domingo, 22 de junho de 2014

Anónimos prestam-se a cobardias, em fim de tarde com trovoada.


Eu sei que o título tem uma grande carga provocatória e quanto á  intenção do insulto  é terapêutico, assumindo a necessidade de o fazer  para o perceberem numa pretensiosa base pedagógica É certo é violento, se   preocupado com os que não são capazes de enfrentarem o que escrevem nas suas mensagens, injuriando a torto e a seu prazer. Talvez  se perceba que os fins , os meus fins, podem fazer que a pedrada  no charco, os limpe de  atitudes onde lhes falta argumentos, se entendermos que a modernidade comunicativa,  veio também com as suas chagas de impunidade, ou seja, os anónimos são reis e viajam na sua ilusão, aproveitando-se da boleia deste tempo em que os anónimatos são uma praga de insensibilidades e cobardia.
Teria outros métodos para abordar este tema das mensagens anónimas.Por exemplo; O silencioso desprezo, mas  vivo sempre na base do contraditório, porque me satisfaz a discussão das ideias e a evolução no debate das questões, quer singulares ou colectivas. Penso e tenho a certeza  que ninguém é proprietário de todas as razões e da liberdade do pensamento, cujo direito o reputo de sagrado, daí a  frontalidade do que escrevemos, são um pedaço de nós, valioso, que não deve justificar -se no desperdício das lixeiras das palavras e o sentimento delas.
È certo que no anónimato se evitam problemas. Os medrosos estão na sua praia, fazendo recordar a minha infância e as suas inocentes guerrilhas.(Quando passares à minha porta, sabes como te vão morder...) O momento de medo reduzia o que devia ser feito. Agora  já todos engolimos o pão que o diabo nos deu a comer e sabemos para onde vamos, essencialmente, neste importante pormenor de assumirmos as nossas opiniões e sem a cobardia e o medo de as manifestarmos  publicamente.
"Mete mais tabaco nessa merda". O ridículo dum  comentário anónimo. É por isso e por esta alma perdida no nevoeiro das mensagens, digno de cuidada compaixão, que ando por aqui pesaroso com a fatalidade  de ajudar um individuo obscuro, quem sabe se amigo de baco, pançudo de álcool, e que se engana a si próprio, o que  lamento. Serve o meu insulto terapêutico e que aproveite (aproveitem ) se eu não tenho vocação para mestre de cerimonias. Garantidamente, o que não tenho é vocação para anónimo e tudo o mais.

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