Vale-me a sensibilidade para perceber e sem regozijo de anarquista. Se a violência gratuita, traz consigo mais violência, o facto dos manifestantes no Brasil, justificarem nos seus protestos o desprezo do poder, o poderoso poder das ambições e dos negócios de estado, reduzindo os homens da rua, a circunstancias desconfortáveis e de indignidade social, então vamos apoiar os protestos dos brasileiros das fabelas e outras áreas esquecidas no imenso Brasil.
Esta resposta dos injustiçados, tem por lá os seus culpados, assim como por cá os temos, só que somos um povo porreirinho e que gosta de levar no lombo, o mesmo tratamento de burros, não sei bem até quando.
Olhando os milhões e milhões que o futebol semeia nos relvados, a culpa não é da popular modalidade, mas dos tubarões, ponho também os governos e os sindicatos, para se chegar a esta tragedia de uma grande parte do povo injustiçado, se levantar e dizer ao mundo que podemos estar no fim de uma civilização, como escreveu um dia o escritor José Saramago..Procuram-se e não se encontram os valores do caracter e da próxima igualdade social,( porque essa história da igualdade e fraternidade total, traz água no bico) que é destruída todos os dias, pelas brutalidades da ganância dos próprios poderes de estado, poderosamente distantes do povo misero!.
Para mim que gosto das palavras assumidas na essência, nada mais dramático do que ver um povo nas ruas, destruindo a grande festa do futebol, mas roubar-lhes esse direito, amassado em angustias e miséria, é roubar-lhes um pedaço da sua liberdade e dignidade. Apesar de reconhecer os aproveitamentos políticos e partidários, de muita gente carregada de ódio, nas manifestações, há que ler as estatísticas da saúde e da educação, para se perceber a sensibilidade que a revolta justifica.
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