quinta-feira, 5 de junho de 2014

As virtudes e os defeitos da democracia

Assumir a virtude de todas as minhas atitudes, seria  como caminhar em areias movediças, se atento  nas armadilhas que o imprevisto tece a cada passo. A vida é uma escola e por vezes nos quer empurrar para onde não vamos cair, porque pensamos e raciocinamos e conhecemos o que nos anima a viver. A democracia, um hino de justiça e igualdade, não é a culpada das interpretações de alguns egoístas, que fazem a sua destruição, estúpidos de ganância e com Cristo na lapela do casaco. È neste amplo processo de comunicação e respeito pelas ideias de cada um, que não cabem  radicalistas que sonham com o poder único, quase sempre colados a minorias, recordando-me os bairros controlados pelo poder popular, de placa pregada na parede, mas  com o mesmo direito de se manifestarem e viverem em liberdade de pensamento, mas nunca com o poder de esmagar a liberdade dos outros, talvez por isso e apesar de no meu país, esta cambada não a merecer, os politicos, a democracia, eu defendo-a sempre contra os seus inimigos que os temos por aí. a começar por este governo de maioria e a revolver-se em quero posso e mando. 
Não penso de modo nenhum naqueles formatos,( na minha terra dizia-se que a pensar morreu um burro,) quando na minha caminhada a hipótese de sobreviver no pântano do radicalismo, a fonte perversa do raciocínio  e da solidariedade, alguma vez ficasse desiludido com os manipuladores das palavras e argumentações falaciosas, cuja  democracia os tem também.. O que é necessário é perceber uma coisa e outra ,as virtudes e os defeitos e optar sim pela transparencia da informação rigorosa e  amiga do”ambiente” e do que desejamos justo no colectivo das nossas gentes.
Se quiserem saber o que penso, porque pensar e actuar sem  caracter e espirito humano é uma mitificação, o que penso sem subterfúgios mesquinhos, porque o contraditório de opiniões faz crescer os homens livres e responsáveis, talvez por isso combato os ditadores.Tenho apenas uma inquestionável virtude, a da família. No resto, sou um homem entre a multidão com virtudes e defeitos, mas não quero correr o risco de me isolar, pois não tenho a trágica soberba de me convencer que sou o virtuoso e de todas as razões.

Um comentário:

  1. Meu caro;
    Ainda democracia e Fidel. Na segunda feira enquanto estava sentado na sala de espera do dentista aguradando a chamada dei uma olhada na revista Veja desta semana. Tráz uma reportagem de quatro paginas sobre o livro “A vida secreta de Fidel”, incluindo um mapa da ilha, com fotos em destaque e as coordenadas para GPS.
    Só hoje a revista disponibilizou a versão online da mesma e o link é este:
    http://veja.abril.com.br/noticia/internacional/cayo-piedra-a-outra-ilha-particular-de-fidel-castro
    Entre as peripécias contadas que até mete venda de armas (que não vou comentar), destaco este trecho:
    “Houve um tempo, conta o seu ex-se¬gurança, em que Fidel guardava suas preciosas vacas na mesma casa em que morava uma de suas amantes, a revolucionária de primeira hora Celia Sánchez, no bairro de Vedado, um dos melhorzinhos de Havana. Celia, falecida em 1980, ocupava o 4º e último andar de um dos melhores imóveis da quadra. No 3º andar, ficavam quatro vacas, que foram alçadas ao estábulo especial por meio de guindastes. Elas tinham em seus aposentos mais espaço do que a maioria dos seres humanos da capital, onde é comum que duas ou mais famílias sejam obrigadas a dividir um apartamento no qual deveria caber apenas um casal com dois filhos. A relação obsessiva de Fidel com as vacas limita-se, aparentemente, à produção de leite. Uma delas, que chegou a figurar no Guinness por produzir 109 litros de leite em um único dia, está exposta no Museu da Revolução”.
    LSC

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