sábado, 7 de junho de 2014

No Museu da Revolução não vi as vacas do Fidel de Castro.

Volto a agradecer-lhe a informação sobre a Piedra, a Outra Ilha particular de F.C. Sendo  verdade vai envergonhar os comunistas, alguns radicalistas. que vêem nele o grande defensor das causas dos trabalhadores, o que para mim sempre representou humilhação feita de exploração e uma mentira colossal, porque conheço o seu estatuto de trabalhadores, de subsidios zero, mas os administradores do luxuoso Varadero, protegidos pelo sistema como é? Basta de politica e ideologias palavrosas, sejamos rigorosos e não tenhamos medo de procurar a verdade das grandes causas sociais, em que os nossos semelhantes são brutalmente engolidos por mafiosos sem caracter, como por cá acontece também.
Pretendia dizer-lhe, Licínio Costeira, que ao trazer de novo este assunto, não o faço por perseguição ou sequer me sinto feliz com a intenção de  fazer uma guerra suja ao idoso ditador, o que está em causa é a minha liberdade de o poder fazer aqui em Portugal, se temos por cá também indivíduos que deviam ser julgados pelos crimes que tem cometido contra o povo trabalhador, veja o escãndalo na Soporcel. Neste país os trabalhadores tem sindicatos livres e podem fazer a justa greve, na Ilha vão presos, ou falam á calada como aconteceu comigo Alguns comunistas portugueses fazem-me rir, ao defender lá fora atentados á dignidade de quem trabalha, comigo não contem para tapar o sol com uma peneira, se temos muito que lutar no nosso belo país, contra governos que pisam os direitos de quem trabalha. .´
Lamento se este livro que vai sair no fim deste mês, a tal Piedra, hoje até veio a fotografia do guarda costas, não passa de uma mentira construída pelos inimigos do regime comunista. Se assim for, teria muito gosto em ver este Juan Reinaldo, julgado e preso, pois  já lhe disse que não vivo no apoio a mentiras.
Também me parece caricato a história das vacas que davam cento e tal litros de leite por dia,no prédio de F.C., muito embora seja prática corrente em muitas famílias das aldeias, como acontece com as nossas, as pessoas criarem porcos e galinhas para apoio alimentar das famílias.
Mas existe uma grande diferença, meu caro  Licínio, entre as nossas aldeias, de longe com mais qualidade de vida e higiene, com aquela do grande chefe, onde criar animais, é  uma estrategia de sobrevivencia alimentar,´Dou -lhe um exemplo.
A família Milagros, médicos, criam porcos e galinhas, para vender. Depois  quem os  comprar, a família Milagros, compra  uns quilos de carne dos porcos e galinhas que vendeu..Veja  este paradoxo. Vão depois comprar as carnes a quem lhes comprou os animais para abate, tudo isto se passa em SAN ANTÔNIO DE CABEÇA, a mais de cem quilômetros de Havana, aldeia da família Milagros, que não tem maquina de lavar roupa porque os vencimentos são uma  exploração, por cá os privados esmagam os tesos do costume, vá lá um homem á caça com estes cães. Repare: Nas  nossas aldeias, criam os animais e fazem as matanças e depois, as peças vão para as arcas congeladores, alguma diferença, julgo.
Visitei os 3 pisos do Museu da Revolução, com o meu El Mano Gilberto, durante duas horas ou mais. Vacas do Fidel não  reparei nelas, mas não ter respeito pela monumentalidade do museu, é o mesmo que não o ter por mim. Um homem fica silencioso com os sonhos de homens que acreditaram numa revolução justa, se recordarmos o fascista Batista, que mandava matar nas ruas  os seus opositores, mas depois, dizem que Fidel está rico e o povo é o que se sabe, tenho que saber a verdade, caro Licinio. No resto. quem não acreditar em mim, ponha os pés ao caminho e vá lá ver como São Tomé.
Abraço e um almoço na Capelinha, fica prometido em Agosto?.



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