As fotografias do passado( as do presente tem outras emoções mais acomodadas ) são como que um choque que nos acorda do que não está esquecido, mas garantidamente guardado na intemporalidade das vivências, que de vez em quando se soltam para as valorizarmos e reconhecer que muita gente faz o mal, porque não sabe o que é o prazer de fazer o bem.
Elias Lopes, meu companheiro, camarada, destacado carola do Montemorense, durante muitos anos, continua hoje uma referência de honestidade, num tempo presente e distante, quando a sua dedicação ao A;C,M. pedindo por Montemor e pelas freguesias, tudo registava com um cuidado quase doentio, revelando-se depois nas reuniões do clube, um notável exemplo, como se devia lidar com o dinheiro que não lhe pertencia, mas era um sagrado pecúlio do Montemorense.Elias Lopes não foi uma pessoa fácil de comunicar com outros montemorenses, pois se defendia os valores do seu clube, no limite das consequências, encolerizava-se facilmente, mas eu tinha o privilegio do meu contacto, se processar apenas aos domingos, o que quer dizer que foi mais racional, reconhecer as suas virtudes do que os seus defeitos.
O tempo e a vida que corre para o infinito sem parar, dá-.nos também este recanto de paz.O sentir e recordar gente séria, que fazia da sua poesia popular, um generoso sentido de vida e um companheirismo ainda hoje festejado.
A fotografia mostra-nos no ultimo aniversário do A.C.M.tendo sido justamente homenageado pelo clube, numa festa que vai repetir-se em 9.9.2014, para os que tiverem a sorte de lá chegar?
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