terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Família Seco 32 anos depois


Já não são só clientes que entram e vão embora e voltam depois, são pessoas
que estimamos. Encarnação Ferreira com atelier de moda na Figueira da Foz, Arminda Seco e seu marido Eduardo Seco e ainda o jovem Diogo Filipe, já de barba dura e que me dava cabo da paciência quando lhe cortava o cabelo, no Bairro Novo, saltando de cadeira para cadeira, já lá vão todos estes anos de saudáveis memórias.Tenho uma cena que foi autêntica com a D.São. Quando regressava das formações e dos congressos não dava nenhuma hipótese de opinião sobre o corte a fazer às pobres das senhoras pois eu como ditador do novo corte, não ouvia nada, vinha como que “drogado” para as novas transformações do visual, pois os conhecimentos dessas reuniões não eram para pôr na gaveta. Um dia, já tão distante, a boa amiga D.São, apanhou-me com aquela velha pancada e vai de colocar em prática os tais cortes da moda. O certo é que na rua muitas pessoas amigas passaram pela D.São e não a conheciam tal tinha sido a transformação do novo corte. Moral da história: ainda hoje estou para saber da coragem para tantas maldades, mas as clientes mereciam a paixão pela profissão naquele tempo. 32 anos depois continuam a aceitar os meus serviços, agora na Cova Gala, Figueira da Foz!

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