segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Quando Otelo falou em revolução foi a pensar na Cáritas ?


As ideologias são como os falsos amigos , vivem de palavras e sorrisos largos de despudor, cobrando a ferro e fogo, o que pensam e dizem da sua solidariedade, fazendo depois o seu apartheid, esmagando os que se assumem no contraditório, pois nunca percebem a razão da diferença, já que a universalidade das suas razões, é unica e pessoal.
Daí que o Sr. Otelo Saraiva de Carvalho, me faça sair para estes desabafos, porque o bem comum é sagrado, e não vejo neste militar a preocupação séria de se sentir feliz numa sociedade livre e solidário com os deserdados da sorte, porque um militar é sempre um militar, de botas cardadas e pistola á cintura.
Mas  não vou questionar a sua vocação militar, já chega para mim o desconsolo da sua maluqueira das armas. O que me traz aqui são problemas sociais e humanos de muitos semelhantes meus, admitindo seguramente que existem por aí muitas famílias que se desgorvenaram a si próprias, gastando mais do que o orçamento permitia, face a modestos rendimentos.
Mas seguramente há outra franja de famílias que foram apanhadas pela falência das fabricas, enquanto os do costume fugiam pela porta do cavalo, e os governos assobiavam para o lado, por si bem instalados na vida, ajeitando-se no sistema imundo da roubalheira.
Temos depois os reformados dos 300 , como costumo dizer, e uma aflitiva situação de dois milhões de pessoas carenciadas e no limite de vidas com dignidade,  batendo à porta da Cáritas, por mês, três mil pessoas.
Se Otelo pensa fazer uma revolução para proteger este cortejo de necessidades, vá que não vá, mas fazer uma "sangria" para ficar tudo na mesma, que durma um sono descansado com o toque de silêncio, na sua confortável caserna.

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