sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

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Gosto do silêncio da noite. Mais própriamente da madrugada. É quase sempre nessas horas tardias que venho até ao computador, e escrevo o que me dá para tal.
Por vezes caio em lapsos, e só com a luz do dia seguinte, reparo neles.
Hoje foi este : - o dito Sr. a quem eu frisava o grande bigode, chamava-se Alfredo Mendes. O apelido Garrafão, que ele não enjeitava, até o aceitava com gozo, foi-lhe atribuido por ser um homem forte, e barrigudo...  Recordo-me que um dia um automóvel em marcha lenta deu-lhe um toque, e ele caiu desamparado na estrada de paralelípipedos. Pesado como era não se levantou, apesar de nada ter sofrido; logo acorreram pessoas para o socorrer, e ele só dizia - "aí, agora é que deram cabo do Garrafão... lá se foi o Garrafão..."
Depois disso ainda viveu muitos anos, e já partiu há muitos também. Porém ainda o recordo,
"e o vejo" vestido  com o seu sobretudo de cabedal, e de bengala na mão a caminhar.
Ah, e recordo também o acto de lhe frisar o bigode de estimação.

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