quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014
Colega de profissão, companheiro, quem és tu Joaquim Pinto?
Nunca falámos pessoalmente, mas via internet mantivemos bastantes contactos em que o interesse pela nossa profissão era sempre tema por nós valorizado. Com outras motivações que infelizmente não tenho encontrado junto dos meus colegas figueirenses, todos eles muito fechados no seu saber, sem tempo nem confiança para novos métodos, projectos e mudanças, foi excelente ter conhecido o meu colega Joaquim Pinto, com o qual tenho procurado novos desafios profissionais. O meu colega JP é só um dos mais premiados em concursos de cabeleireiros em Portugal e no estrangeiro, na categoria de homens, e a clientela é também de elevado estatuto social - políticos, artistas, entre outros, frequentam o seu salão, no Centro Comercial Apolo 70, em Lisboa.
Ora eu, e sem falsas modéstias, sou o maior da minha rua, na Cova Gala, por enquanto não há mais nenhum colega ali. E tenho o Bucha, o Popó, o sem abrigo João, pescadores e outros valentes homens, que grandes lições de vida me têm dado. Estou assim contente e feliz com a minha gente, noutro mundo muito diferente do de Lisboa, mas nem por isso este colega de outro meio social e profissional, deixou de me envolver nos seus programas de trabalho, para meu privilégio.
É assim que nesta madrugada, na Figueira da Foz, estou radiante pela iniciativa do inédito museu do barbeiro e cabeleireiro a inaugurar publicamente, no Centro Comercial Apolo, pelas 18h, de hoje, dia 27 de Fevereiro 2014,
Se a classe (direi alguma classe) não olhasse apenas para o umbigo, enfatuada de coisa nenhuma, estaria feliz como estou com este evento do nosso colega Pinto. Inédito. O público vai ter uma rara e única possibilidade de conhecer a história da nossa profissão, através do espólio reunido, como é o caso da cadeira de barbeiro com 200 anos ou a navalha de barba do rei D. Carlos. Nesta silenciosa madrugada em que o mar na Figueira da Foz, bate-bate e vem até junto dos meus sentidos, aqui deixo os meus vivos agradecimentos ao colega Pinto por uma iniciativa que valoriza a nossa profissão, cabendo a todos os profissionais, reconhecer e apoiar o “nosso museu do barbeiro e cabeleireiro”. Colegas - e demais público, - não enfiem a cabeça na areia, deixem a inveja por umas horas ao vento que passa, valorizem o que nos pertence - um museu que é de todos graças ao empenhamento deste profissional ao longo de toda uma vida. Obrigado Joaquim Pinto.
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