Esta questão sendo discutível, porque não sou historiador, surgiu num período em que o povo de Deus, foi transformado em seres passivos, acomodados. como convinha ao regime, porque o povo se adaptou á canalhice e sobretudo o medo foi em doses orientadas para servir o poder perverso. Para Cerejeira e Salazar, Deus não libertava para o bem da justiça divina, apoiavam sim os crimes do fascismo, em vez da mensagem iluminada do Cristianismo, mas incutindo no povo o terror do comunismo vindo da Rússia, que de braço dado,( de facto) com outro imperialismo da América, causavam enorme preocupação na humanidade, face a uma previsível guerra entre dois monstros que não mostraram interesse pela paz
Se tenho duvidas e interrogações sobre Fátima,( pois tenho,) mas também não sou dos que induzido por megalómanos esquerdismos, arrasam com mesquinhas perseguições os que de joelhos assumem as suas promessas, já que ninguém sabe o que levou aqueles penitentes a tamanho sofrimento. Um sentimento eu trago de Fátima, a certeza que vivo num pais livre e que não persegue os seus cidadãos, seja em que religião a sua fé se manifeste, ao contrário de vários povos pelo mundo que não vivem este privilegio sublime de acender uma vela em memória dos familiares como fiz com a minha mulher, volvidos mais de sete anos da nossa ausência ao Santuário de Fátima.segunda-feira, 24 de junho de 2013
A LIBERDADE DE ACENDERMOS UMA VELA EM FÁTIMA
As causas e os efeitos do fenómeno religioso no Santuário de Fátima, teve desde sempre a "generosidade divina do Estado Novo" se recordarmos o cardeal Cerejeira e o ministro Salazar,religiosos e papistas, que impuseram a doutrinação num povo sem horizontes e numa época em que o domínio fascista se impunha pela força e pela negação do debate de ideias. A criação da censura que funcionava de modo semi-secreto e da mocidade portuguesa que assegurava a participação duma grande parte da população portuguesa, enquanto a PIDE combatia os opositores, e a Igreja dessa época calava os crimes e metia medo com as penas do inferno e o "terror vermelho" vindo da Rússia, reduzindo a libertação do nosso povo que caminhava descalço e á procura de melhores horizontes nas suas vidas
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