terça-feira, 25 de junho de 2013

Numa cela apertada sem cama dá para pensar

O dia de S.João 2013 vai caindo lentamente sobre a noite que se aproxima.O vento sopra forte nas árvores que bailam sobre a minha janela, apreciando-as nos seus movimentos,(diria,)"voluptuosos."
Reflectia  sobre a natureza e de bruços sobre o parapeito da janela e que beleza de espiritualidade, calma, crente, segura de si. Sentia que o mundo era bom e as pessoas ainda mais, num período em que não me preocupava com palavras e a responsabilidade em as dizer.Estava para ali um"nado-morto, e por isso mesmo sem fôlego de vida , como que num labirinto paralisante. Rapidamente voltei aos sentidos  com o noticiário da televisão, que me alterou a minha quietude sobre a noite que se aproximava com o sol a cair no horizonte, e por tão pouco eu estava feliz.
Mandela, o Líder histórico da África do Sul, que um dia apelou aos seus cidadãos para que atirassem as catanas ao mar, a televisão informava-me do seu estado critico e eu fui levado para outro estado emocional,atento e reconhecido a um homem que não devia morrer!. Há homens que depois de morrer vivem sempre dentro da humanidade atravez dos tempos , tal foi a diferença que o separou dos outros homens.
Símbolo da liberdade e da paz, passou 18 dos 27 anos de cadeia numa cela apertada sem cama .
Quando saiu da cadeia foi a Estocolmo receber o Prémio Nobel da Paz, ao lado de Klerk que o tivera preso.A noticia em si empurrou-me de novo na razão porque existiu Mandela,"acordando-me,".


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