sábado, 11 de junho de 2011

Cheira a mercado e a povo.

Não sou eu que faço as compras para casa, ou se faço são pequenas aquisições mais por gosto de partilha em família, como seja fruta,bolos, chocolates, umas coisas.
Mas o apoio ao "Salazar" cá de casa,que gere com alguma rígidez e organização o orçamento caseiro,e que é a minha mulher, levou-nos ao Mercado Municipal, pois o dito apoio neste caso, está no carregar com os sacos das compras.
Não me é penosa esta tarefa, até porque homem casado que se preze,recorda-se que ajoelhado aos pés do altar, comprometeu-se para o bem e para o mal. Vai daí, nada a reclamar.
Mas eu quero é falar do Mercado: alguém tem duvidas que aquele espaço limpo, que cheira a mercado e a povo, deve ser apoiado para se manter a funcionar? É acolhedor,os produtos são de qualidade o atendimento ótimo, como que uma certa familiaridade da parte das vendedoras,aceitando até dois dedos de conversa a ajudar ao negociozito.
As grandes superficies são o resultado do grande capital e da transformação operada na sociedade, mas ali só a menina da caixa nos diz bom dia; bom dia!
Este Mercado da Figueira tem a sua tradição;quem não recorda os grupos de excurcionistas que descendo dos autocarros, caminhavam até ele para comprar as flores que levavam para Fátima. E para uma recordação baratinha onde a iam comprar? Ao mercado. Ele faz parte do património da Figueira.
Eu sou por todos os mercados e feiras, e neste estão os meus afectos da juventude, até a recordação dos bailes de S.João em anos sucessivos... Mas não é por essa recordação pessoal, que eu digo que deve continuar a funcionar o Mercado Municipal; outros valores se impõem e devem ser respeitados,refiro-me principalmente a todos aqueles postos de trabalho. Seria um crime destrui -los.              
Cheira a

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