sábado, 4 de junho de 2011

Silêncio que vamos votar

O povo silenciou-se e deixou de agitar as bandeiras nos comícios da sua preferência, saindo á rua com a sua liberdade.
Escutou propostas e muitos discursos de circunstância, á mistura com a ganância do poder que dá milhões e vidas altamente sofisticadas.A democracia não é assim valorizada com essa soberba, mas o contrário na sua humildade.Representa para mim serviço público, igualdade de oportunidades , solidariedade e sobretudo a honestidade que enobrece o carácter das cidadanias e o respeito pelas minorias.
O povo silenciou-se para respeitar as regras da democracia, um hino que não se escuta mas que sentido pelos que a interpretam como um vínculo colectivo, onde todos tem o seu espaço de intervenção e votar nem todos os povos tem esse privilégio..
Eu gosto deste silêncio entre sexta feira e o início de um domingo livre , que glorifica um povo com a sua vontade de se sentir gente respeitada, sem esbirros e perseguições á boca das urnas.
Que beleza extraordinária tem esta liberdade nos outros e em mim, poder dizer nas urnas o que pensamos sobre os que se governaram á custa da democracia, contestando com uma só cruz, o nosso terrivel descontentamento,depois de 37 anos de imensos enganos e miseráveis aproveitamentos.
Não foi a democracia que teve culpa, foram os que se aproveitaram e sem vergonha deixaram o país a mendigar lá fora. E cá dentro os ex-políticos,. ex-ministros-ex-secretários, que de pantufas vivem as suas reformas douradas, enquanto outros cidadãos, os que fizeram o caminho do trabalho e da dignidade, olham o que está por aí e não acreditam que esta bendita democracia deu á luz,uns filhos que a renegaram na sua elementar riqueza humana e social depois do 25 de Abril.
Ainda ontem um reformado que sofreu agruras durante anos e anos , como pescador no mar imesso, me dexou pregado ao chão com as suas tremendas dificuldades de uma reforma tão reduzida que me deixou interventivo socialmente e sem outros comentários.È este o povo que me aproxima e é por ele e por mim que vou votar na mais forte contestação que jamais senti depois do 25 de Abril.

Um comentário:

  1. O sr. ainda tem ânimo para dar o seu voto, mas eu é que já não.
    É que sinceramente não sei quem é que será capaz de governar o nosso país. Cheio de dívidas,às esmolas de estrangeiros que mandam em nós como se fossemos cães: um país onde não há vergonha nem respeito por ninguém,nem por nada,e onde os abutres se acotovelam para comer os restos, não abdicando das reformas multiplicadas por tres,(que são legais porque,protegidas pelas leis que eles proprios criaram.)
    Agora só um milagre! Ou um terramoto!!! Talvez antes um diluvio,um diluvio de lexivia,para lavar as nódoas do corpo e da alma,destes politiqueiros insensiveis,que do poleiro ignoram aqueles a quem prejudicaram.

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