Sempre que possível, e neste espaço de comunicação,vou trazer-vos o pulsar do dia a dia, de gentes que se cruzam na minha vida, contando imensos sacrifícios ou vitórias na terra ou no mar. Mas apenas e só as conversas publicáveis, como que numa espécie de”confessionário”, como esta que tive com o velho pescador do imenso mar, andou desde a Figueira da Foz, à Mauritania, África do Sul, Canadá, Cabo Branco.Que sei eu deste “lobo do mar”, desde os 16 anos, a ganhar a vida entre sustos inacreditáveis e sacrifícios que são notórios no seu aspecto envelhecido e rosto queimado por frio glaciar e sol tórrido, marcas tão intensas quanto dignificantes. Ontem e hoje estes trabalhadores são o exemplo que se escuta com atenção. E tudo o que dizem se justifica na razão da sua longa experiência e análises próprias do muito caminhar. As reformas magras são agora o lamento, além da precaridade da subsistência: 300 euros depois de 39 anos a descontar para uma reforma que não imaginava que assim fosse! Depois, e notando o cuidado da minha atenção no que ele dizia, perguntou-me se eu tinha lido o jornal, qual jornal, perguntei-lhe eu.Não sei bem, respondeu, mas dizia que o Manel Alegre e o Santana Lopes, só porque foram da política recebem uma fortuna, aí para mais de 3 mil euros por mês, já viu este escândalo.E a gente, que passou uma vida em cima da água, tem esta miséria que não dá para nada.Sim, de facto não são “rosas no regaço da santa”, mas vozes e desabafos de um povo que quanto mais trabalhou mais tramado ficou.
ALBERTO JOÃO JARDIM A PRIMEIRO MINISTRO DE PORTUGAL ...............JÁ
ResponderExcluiroBS:
Sabiam que o TiAlberto também é aposentado? e acumula, afinal o TiAnibal tb tem 3 reformas que acumula com a presidencia
FORÇA ALBERTO JOAO JARDIM
Caro Olímpio: São as disparabilidades das reformas e dos subsídios que temos no nosso país à beira-mar plantado, o qual intitulam de social democrata!
ResponderExcluirIdosos que trabalharam no duro uma vida inteira e que agora recebem uma pensão miserável; políticos ainda jovens que nada fizeram na vida e com poucos anos de cargos, com chorudas regalias; gestores que passaram repentinamente por determinadas empresas e que acumularam vitaliciamente brutais reformas;determinadas etnias que se habituaram e acomodaram ao rendimento social, possuindo inclusivamente bons automóveis em frente às habitações sociais, enquanto eu para ter uma casa condigna pago mensalmente 800 euros ao banco. É a triste realidade que todos vêem e que ninguém está interessado em resolver, porque o mais importante é garantir o voto ...
Tem razão Sr.anónimo.E os membros dessas etnias quando se trata de habitação não a pedem,exigem-na,como se tivessem feito algo que lhe desse esse direito.Eu acho que toda a gente merece ter local digno para morar.Mas não temos nós tino para tratarmos de nós? Ver o que podemos... Há alguns anos atrás,quando um casal (mesmo pobre) pensava casar,o primeiro pensamento ia para a renda da casa.O dinheiro que ganhava chegaria para tudo? E faziam-se contas.
ResponderExcluirFala quem as fez,e muitas,antes e depois,até porque a renda da nossa casa levava um quarto do vencimento do marido,vencimento também magro,prescindiamos de muitos produtos que hoje todos adquirem,e não morremos nem nunca ficámos a dever nada a ninguém,nem nos queixávamos,seria falta de dignidade.Hoje generalisou-se já não o pedir,mas o exigir; e "nos grandes" o gastar à larga,viajar por todo o mundo,mas envolvidos em luxo,barriguinha cheia do melhor e mais sofisticado que houver,porque esta gente está lá para isto e não para equilibrar o estado,e com esse equilibrio que devia ser notório, mostrar que está ao serviço do seu povo que trabalhou e trabalha.
Isto entrou num caos de toda a ordem,onde seleccionar decerto é muito ficil;secalhar só com um novo diluvio,uma nova barca,e de novo o Noé!
Temos já uma base de apoio para fazer uma revolução á nossa maneira,mas não se fáz com conversa!O pior é a base de sustentação para alterar o sistema,pois não me parece que os militares estejam preocupados com esta pouca vergonha.Teriamos as policias pelo verdadeiro povo,sabendo-se que eles tem sido humilhados pelo poder politico.Agora os meus amigos que não me aceitam,politicamente,sabem porque não vou votar nestes mercenários das causas publicas.Julgo que graças a este blogue e ás vossas opiniões,estou a voltar aos tempos de antigamente,isto é,enfrentar as injustiças e denunciar estes vendilhões de consciências sociais. c
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