Se alguem deve ser citado neste espaço”Vozes do Povo”,justifica-se que seja um português idealista,generoso e destemido,que enfrentou a cruel ditadura Salazarista feita de missas,mas paradoxalmente repleta de atentados à dignidade humana.
Este Português de que falo,foi assassinado à traição,e quero recordá-lo hoje e sempre, pelo que foi e também porque fáz parte da nossa história.Tenho para mim que muitos politicos de hoje,falam no povo mas sem nenhuma legitimidade,parecem muito sensiveis,mas estruturam- se à custa dele, não o ajudam e prejudicam-no sem o minimo pudor,sem se afligirem,nada sentindo nas suas consciências!
Fazer um paralelo com o ontem e hoje,comparar Umberto Delgado,espancado e morto com seis pancadas pela PIDE, e não baleado,como reza a história,seria uma ofensa. Este crime do salazarismo deu-se no dia 13 de Fevereiro de 1965,tinha eu então 25 anos,e interessava-me por estas questões politicas e do povo e surgia nos Restauradores e no Rossio,desde que houvesse contestações,fugindo ás cargas policiais do regime, pois eu “pequeno” tinha mêdo.Não sou uma vitima do fascismo,julgar-me assim seria uma afronta à memória dos que sofreram na carne e no espirito as brutalidades da PIDE,e outras perseguições de vária ordem,inclusive até nos empregos.E tudo isto bailou hoje na minha cabeça,e permitam-me partilhar convosco este sentimento de imenso respeito por Umberto Delgado,o português que um dia teve a coragem em dizer - obviamente demito-o! (quando um jornalista lhe perguntou o que fazia ao ditador,se ganhasse as eleições.)
Permita-me a vida, assistir ao filme que recordará o General Umberto Delgado,numa adaptação da sua biografia, escrita pelo seu neto Frederico Rosa.O inicio dos trabalhos estão marcados para Dezembro, e vão documentar-se na Argélia, Marrocos,França,Itália,Espanha e naturalmente Portugal.Vamos escutar de novo a sua voz...-“obviamente demito-o”,agora interpretada por um actor,que terá o grande previlegio de vestir uma farda militar e interpretar a voz do grande cidadão Umberto Delgado,que tentou defender a liberdade do povo ( povo que ontem como hoje vive lixado pelos abutres de ocasião).Ele o General pagou com a vida a sua imensa coragem,quando em cada esquina deste País havia um bufo que tudo denunciava,até simples opiniões, quanto mais manifestações em reuniões ou públicas nas praças,de uma qualquer Vila ou Cidade.Tenho por vezes receio de ser exagerado com os que servem as causas publicas,porque temos ainda alguns exemplos de valores, mas como sou daqueles que não devem e por isso não temem,vou vivendo com este “mau feitio”, até que a voz me doa!
Este Português de que falo,foi assassinado à traição,e quero recordá-lo hoje e sempre, pelo que foi e também porque fáz parte da nossa história.Tenho para mim que muitos politicos de hoje,falam no povo mas sem nenhuma legitimidade,parecem muito sensiveis,mas estruturam- se à custa dele, não o ajudam e prejudicam-no sem o minimo pudor,sem se afligirem,nada sentindo nas suas consciências!
Fazer um paralelo com o ontem e hoje,comparar Umberto Delgado,espancado e morto com seis pancadas pela PIDE, e não baleado,como reza a história,seria uma ofensa. Este crime do salazarismo deu-se no dia 13 de Fevereiro de 1965,tinha eu então 25 anos,e interessava-me por estas questões politicas e do povo e surgia nos Restauradores e no Rossio,desde que houvesse contestações,fugindo ás cargas policiais do regime, pois eu “pequeno” tinha mêdo.Não sou uma vitima do fascismo,julgar-me assim seria uma afronta à memória dos que sofreram na carne e no espirito as brutalidades da PIDE,e outras perseguições de vária ordem,inclusive até nos empregos.E tudo isto bailou hoje na minha cabeça,e permitam-me partilhar convosco este sentimento de imenso respeito por Umberto Delgado,o português que um dia teve a coragem em dizer - obviamente demito-o! (quando um jornalista lhe perguntou o que fazia ao ditador,se ganhasse as eleições.)
Permita-me a vida, assistir ao filme que recordará o General Umberto Delgado,numa adaptação da sua biografia, escrita pelo seu neto Frederico Rosa.O inicio dos trabalhos estão marcados para Dezembro, e vão documentar-se na Argélia, Marrocos,França,Itália,Espanha e naturalmente Portugal.Vamos escutar de novo a sua voz...-“obviamente demito-o”,agora interpretada por um actor,que terá o grande previlegio de vestir uma farda militar e interpretar a voz do grande cidadão Umberto Delgado,que tentou defender a liberdade do povo ( povo que ontem como hoje vive lixado pelos abutres de ocasião).Ele o General pagou com a vida a sua imensa coragem,quando em cada esquina deste País havia um bufo que tudo denunciava,até simples opiniões, quanto mais manifestações em reuniões ou públicas nas praças,de uma qualquer Vila ou Cidade.Tenho por vezes receio de ser exagerado com os que servem as causas publicas,porque temos ainda alguns exemplos de valores, mas como sou daqueles que não devem e por isso não temem,vou vivendo com este “mau feitio”, até que a voz me doa!
Se o General Umberto Delgado tivesse sido Presidente da Républica,não teria havido a guerra colonial,essa tragédia que dizimou a juventude portuguesa,e africana.Não afirmo que fosse uma presidência só de rosas,têm de existir sempre espinhos,mas muitos males teriam sido evitados.
ResponderExcluirO Dr.Salazar,era um homem com capacidade e valor,mas também um teimoso no mau sentido,um insensível e mau.Um homem que permite ou manda matar alguém,tem um nome à face da lei.
ResponderExcluirOs seus lacaios (pides) atrairam o General à fronteira espanhola e portuguesa,para fácilmente o matar,o que conseguiram.
Miseráveis,criminosos,cobardes,era este o nosso governo de então,chefiado pelo Dr.Salazar que alguns ainda hoje aclamam.
A guerra de Africa foi uma enorme tragedia para o nosso povo As manifestações dessa época contra o regime,todas ela foram contra essa verdadeira loucora.Gritava-se...nem mais um soldado para Angola.A nossa história é rica em muitos valores ,veja-se os descobrimentos,mas depois surgiram sempre uns coveiros que deitaram tudo a perder.Hoje temos outra classe dirigente,a aproveitar-se do sistema,Será que somos um povo sem sorte,ou será falta de capacidade dos que nos governam?Obrigados pelos comentários.
ResponderExcluirÉ dificil ou quase impossível encontrar generais como foi Humberto Delgado, conhecido pelo general sem medo, o qual foi vítima da sua ousadia e coragem, tendo por isso pago infelizmente a factura. Têm aparecido, por aí,muitos e muitos oficiais superiores, mas a maioria não foram "fabricados nem talhados " para a profissão, tendo alguns como alternativa ingressado na GNR e outros se dedicado à arbitragem de futebol a fim de atingir o estrelato...
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