“É preciso alertar a consciência do Mundo e exigir-lhe ao menos alguma coerência.
Não me parece lógico condenar a esquerda pelos mesmos crimes que toleramos ou mesmo aplaudimos quando cometidos pela direita.Sempre repeli com horror aqueles que sobre o pretexto de nos salvarem a alma querem queimar-nos os corpos”.
(Erico Verissimo).
O Agostinho considerou o meu texto longo e confuso e terá as suas razões,daí ter-me aproveitado da sábia afirmação de Erico Veríssimo,nascido no Brasil em 1905,para vos dizer e em consciência que não sou da direita nem da esquerda,sou de um universo onde gostaria que existissem equilibrios sociais,cuja economia deveria organizar-se na justiça e no bem comum.Porém,eu sei que isto é uma enorme utopia,pois o mercado dos interesses alguns brutais na sua ganância, e não raramente tornam o”homem lobo do outro homem”,e quantas vezes os que estão no poder politico, conduzem os povos a tristes humilhações. A opinião do António Agostinho,actualmente um tanto afastado do habitual convivio-debate da nossas ideias, por motivo da doença da sua Mãe,não me convence de todo, porque os homens devem ser livres e responsáveis,mas tambem não se alhearem completamente dos sistemas de proximidade com os outros, para que prosperidade e saber,possam ser adquiridos, “partilhados seria o ideal”,mas o que se nota é que o capitalismo e o comunismo quando em extremos, parecem casar-se, porque ao longo da sua história formaram núcleos de enorme pobresa e forte desumanidade.
Mas os meus sonhos agora são outros,vadios e intimos,livres da matéria e presentes no esprito... Esta situação deve-se à aproximação dos 70. Não é impunemente que o tempo passa por nós...
Contem sempre comigo e com as minhas limitações.(é que sem elas,não sou eu )
Tambem eu gostei do que disse,porque tanto o comunismo como o capitalismo tem as mãos sujas das piores traições.Mas de que lado está?
ResponderExcluirEstimado Olímpio: Se eu pudesse... oferecia um castelo aos pobres que eu conheço, não o de Montemor-o-Velho porque está em muito mau estado de conservação, e compartilharia a sua beleza e a sua imponência. Se eu pudesse... oferecia-lhes uma montanha, nem que fosse a montanha russa, que pudessem considerar como propriedade deles. Um lugar onde se encontra a calma, um lugar onde se está em paz. Se eu pudesse... ficava com com todos os problemas deles e deitava-os ao mar. Mas tudo isto é impossível para mim: Não posso comprar-lhes um castelo, uma montanha ou ficar com todos os problemas...Deixem-me ser o que posso ser: um amigo, que estará sempre presente quando precisarem...
ResponderExcluirIsto sim, é que é uma ideoligia social democrata dos pobres, porque se fossem ricos mesmo democratas que fossem, não tinham esta argumentação.
Que matérias tão delicadas são estas e que responsabilidades éticas,assumem os que detestam a hiprocrisia das palavras ditas sem as sentir.Sim...Se eu pudesse,é verdade.Mas podemos ser leais com as nossas atitudes,vibrando com a nossa humildade e não parecendo o que não somos,porque podemos não odiar,compreender o que está bem e o que não deveria existir.Podemos não aceitar a brutalidade do capitalismo que esmaga e ofende a dignidade humana ,podemos tambem não aceitar ditaduras de estado e esta democracia que temos recheada de oportunistas ,enfim,afinal podemos ser iguais ao que sentimos e discordando.O castelo de Montemor é uma das estruras históricas melhor cuidadas em Montemor.Foi lá que foi sepultado o meu Pai em 1959,hoje um espaço de espectáculos e se eu pudesse teria feito no chão sagrado,em memória de gerações e gerações ,um museu ou outra ideia que respeitasse a imtenporalidade dos montemorenses,mas ao menos posso discordar,mas seu pudesse ,de facto,muita coisa alterava.A melhor estima.
ResponderExcluirNão é estruras,mas sim estruturas,tambem seu,é se eu,Gosto deste silêncio da madrugada,mas é necessáro dormir. As minhas desculpas.
ResponderExcluir"Se eu pudesse..."
ResponderExcluirLembra-me aquela quadra;
Recebi uma carta d'amor
Poética e apaixonada,
Respondi ao meu adorador
Que assim faz quem é educada.
Li a sua carta meu senhor
Vou dar-lhe a resposta desejada
Diz-me com paixão que sou formosa
Para arredondar a prosa,"mas não diz nada..."
Diz-me que quisera ter um reino
Depô-lo a meus pés por sua lei,
Ter o seu reinado,óh quem me dera
"Entretanto fico à espera,que seja rei!"
Não era uma quadra mas sim três quadras.
ResponderExcluir"Êste também daría o reino" (se o tivesse...)
E a propósito (ou sem ele),já contribuiram com algo para ajudar no Haiti?
Ou contentam-se em conjugar o verbo "se eu pudesse"...
Até aposto que ainda não deram um tusto aos desgraçados.Ora aí está,HAiti,um país bem mais pobre que Cuba.
ResponderExcluirCaro amigo.Cá em casa quem manda no "saco das esmolas"é o ministro das finanças,e apesar de sermos pessoas que vivemos do nosso trabalho e com reformas deste miserável sistema social,a patroa é quem mais ordena,Seria caricáto e para o tranquilizar,dizer-lhe o que se passa nessa sua preocupação.Quanto ao Haiti,já sabia que era mais pobre qo que Cuba,mas como diz o povo uma desgraça nunca vem só.Hoje um cliente já idoso,com muitos anos de América,disse-me...Olhe lá,mas então essa historia dos médicos de Cuba,no seu blogue,tem discussão?Voçê devia ir para a América,aquilo é uma roubo com as seguradoras,mas agora o Obama ,tramou os ricaços lá do setio.Paguei em cinco minutos de caminho para que a ambulãncia me levasse ao hospital,6oo dólares!Tenho que visitar a América para depois com alguma experiência no terreno os desancar,mas já sabia que era assim e que nôs em Portugal,já nos vamos ajeitando,desde que as coisas ñão sejam complicadas.Aquele abraço
ResponderExcluirOlá amigos!Vós sois a parte activa nos blogues,é bom saber o que pensam,mesmo até que nos contradigam.Como me elegeram à muito em nossa casa,como ministra das finanças(mas sem pasta)eu decidi prescindir hoje do meu blogue,e escerver neste,apenas para informar o caro anónimo que de facto já fiz seguir algo para cair no monte de euros,que certamente se há-de erguer com destino aquele povo martirisado.Temos por hábito ajudar, mas em silêncio;e com pena nossa confesso,que será pequena a ajuda,mas parto do principio que muitos poucos,fazem muitos...
ResponderExcluirMeu Caro:
ResponderExcluirAchei interessante que, tal como eu fiz há dias, fizesse referência a um pensamento de Erico Veríssimo, que extraí do seu livro de memórias, "Solo de Clarineta".
Continue a lutar com o seu espírito decidido em prol do que ainda pode haver de bom.
Abraço,
Aníbal
Olhai os Lírios dos Campos,é outra obra do autor brasileiro,mas será que tenha que ser politico para assumir o que eu julgo melhor para a minha consciência? Não imagina o respeito que tenho pelo caràcter do Agostinho,excelente cidadania,seriedade,mas eu não tenho a paixão da ideologia,reconhecendo que não votando em nenhum mentiroso politico,não abona nada a meu favor.Vou voltar á carga ,na resposta ao amigo Agostinho,pois as "nossas gritarias"no meu Salão podem escutar-se no largo em frente.Para quando o livro de poesia?Direi que é assim com amizade e respeito mutuo que as pessoas se conhecem
ResponderExcluirMeu Caro Olimpio
ResponderExcluirMais um corte de cabelo e uns minutos muito agradáveis de troca de opiniões e sentimentos (agora que estão mais sensiveis com o nascimento da Magarida!). Falamos sempre "mais do mesmo": a injustiça, a riqueza, a pobreza, as ideologias, a religião, o desespero, a esperança, a fé, etc.etc. E não conseguimos chegar a uma conclusão!
Acabo de ouvir na SIC Noticias o peso do Estado na sociedade. É necessário fazer cortes. Mas onde? Nos salários de 450, 500, 600, 700 euros? Claro que não é aí mas naqueles acima dos 5.000,00, nos acessores, nas viaturas luxuosas do aparelho de estado, nos prémios aos gestores públicos que chegam a atingir valores vergonhosos, nas empresas municipais, etc. etc. Para que servem tantos Governos Civis? E para que servem tantos Ministérios? e porque razão tantos deputados? Directores Gerais? Subdirectores Gerais? É POR AQUI QUE DEVEM FAZER OS MAIORES CORTES. Mas não ouvimos os politicos a falar neste despesismo que está a afundar o nosso País.
Falamos também da esquerda, da direita, do centro e andamos à volta e mais volta e resignamo-nos "não há volta a dar". Mas atenção porque a crise não toca a todos....Cada ano que passa os valores das reformas vai diminuindo, mas será justo que só alguns tenham que sofrer estas penalidades? E aqueles que com meia duzia de anos de trabalho auferem reformas brutais? São direitos adquiridos não é? Bolas para tudo isto!
A esperança é a última coisa a morrer, mas para muitos dos portugueses ela está moribunda.
Bom fim de semana e um abraço deste seu amigo
TOBY
Caro Sr,Toby.Que texto estupendo e que linhas orientadoras para se combater a crise .Votava duas vezes neste sistema social e politico,assim é que deveria constituir-se um governo de salvação nacional,pois este método é que deveria impor-se no País.Creia que gostei muito do seu texto,aqui sim Pátria ou morte.A esperança está moribunda,diria de rastos e depois deste texto que é o que eu penso,TOBY ao governo e já. Faça boa viagem para junto da Margarida e restante familia e vou iniciar a escolha dos chocolates para ser o primeiro a oferecer-los a vossa riquesa ,como eu compreendo esses sentimentos Até sempre OLIMPIO.
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