
Mas não sou dos que julgam que do estrangeiro vêm bons ventos e bons casamentos e que por cá não temos nada que se aproveite, isso nunca, pois do Minho ao Algarve, por exemplo, se os árabes, comessem o bacalhau á Narcisa, em Braga, as papas de sarrabulho, ou então na zona centro, a saborosa lampreia, passando por Almeirim, com a sopa da pedra, caíam para o lado!Também sou daqueles que não me prendo só pela “pança”, eu aprecio as nosssas gentes nos cantares e dançares, o belíssimo património histórico! Não venho dar-vos lições mas só falar das minhas experiências, se entenderem,vivam comigo esta inesperada visita a este local de espanto.Observem quanto a mãe natureza nos delicia na barragem da Aguieira, na estrada entre Coimbra e Viseu, este belo recanto, muito perto de Mortágua, Santa Comba Dão e Carregal do Sal.Um homem como eu abre a boca de espanto. E diz para si: bolas, a estranja que se lixe, pois na Senhora da Ribeira, o que é nacional é bom e as televisões não perdem oportunidade de focar estas maravilhosas paisagens.Com tenho a mania dos jornais, onde quer que vá, dei por mim com uns quatro ou cinco jornais, debaixo do braço, por exemplo, Defesa da Beira, para poder saborear as notícias da região.
E tudo isto porque a família Ramiro Fernandes, com os parceiros Abreu e esposa, naturais das Meãs, Montemor-o-Velho, assim num repente convidaram-me para uma formação da L.R Aloé Vera e para visualizar o filme da viagem a Marrakeche, justificando-se deste modo, não a mãozinha culinária da D.Maria, mas a visita a um projecto turístico de grande projecção no país, e que este modesto texto pouco acrescenta ao prestígio conquistado ao longo de 12 anos. E se duvida do que manifesto sem lisonja, vá até lá e leve a família e depois diga-me se eu não tenho razão e orgulho: o que é nacional é nosso e é excelente