terça-feira, 20 de setembro de 2011

A propósito do padre dançarino de Portalegre.

A Igreja de Jesus Cristo, figura incontornável da história e da humanidade, sempre criou os seus fantasmas, se recordarmos a terrível inquisição, para não falarmos de outros graves crimes e tudo em nome do santo homem, quiçá,o iluminado por Deus. Parece-me que uma mensagem assim , tão profundamente ligada ao sentimento da vida e dos seus valores, não é para mim científica, justifica-se só num amplo quadro de amor e virtudes mais humanas e socializantes resistindo através dos milénios na espontaneidade e na alegria de sermos crentes e sem os fantasmas que alguns padres despontaram na Igreja, desvirtuando-a completamente das suas excelentes regras de comportamentos de si e para os outros . Por isso este padre de Portalegre encheu-me as medidas, bailou na praça com o seu rancho de sempre e não se afastou do seu companheiro de afectos, porque o padre de Portalegre, sente e sabe que o seu entendimento com Jesus Cristo é de partilha para com os seus conterrâneos e nunca apoia distância que maltrata a prática da fé vivida com os outros que o rodeiam.
Sendo assim tão simples aos olhos do SENHOR, alguns homens da Igreja, chamaram aos seus procedimentos uma prática que não dá para dançar na praça, já que a sua ostentação, se reveste de solenidades tais que , quem-sabe, magoa a naturalidade dos verdadeiros cristãos...

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