domingo, 1 de janeiro de 2017

Saudação aos covagalenses

Estoiram os foguetes sobre a Foz do Mondego. enquanto os visinhos gritam e batem latas ali no largo em frente.Fico  contente de os ouvir  felizes, ao banir o velho ano das suas vidas, já que pela minha parte, estou noutra onda, tranquilamente.. Porque sou um homem de questionamentos, procurando-me no que me traz de pé, recordei num amplo reconhecimento o povo covagalense, nunca como uma saudação de negócios, mas no sentido direto, aberto e grato por estes belos anos de convivência num mar de gente simples que me ajudou a crescer com a base  do povo que nunca reneguei.
Talvez esta mensagem tenha o significado do que somos, ou então do que julgamos ser, esquecendo (ainda bem) no pulsar dos sonhos e dos seus equívocos, outras realidades que nos transmitem de um momento para outro, a nudez pura e dura do que julgamos em plenitude, quando nos bate á porta o imprevisto que nos faz descer ao chão que pisamos.
Não pensem que me estou a despedir da vida ou dos cova galenses, nem julgar assim este modo! Temos muito que fazer com a Gala Associativa do Canal T.V. Estou sim tranquilo por escutar o barulho á minha volta. e eu agarrado a uma experiência de longas horas no hospital da Figueira da Foz, recordando ainda os que por lá ficaram pelos corredores e pelas enfermarias, bem tratados pude verificar, que merece outro desabafo. .Por isso esta saudação aos covagalenses, clientes ou não, conhecidos e amigos, (,se os fregueses do facebook ), já foram atendidos), não vivo nenhum drama pelas longas horas no hospital, já em casa, o que pretendo retratar é outro modo de vida e de pensar a própria vida,(já a seguir ) feita de repentes e enganos na infelicidade dos outros,( que não a minha,) porque estou bem com os foguetes na Foz do Mondego e os gritos dos vizinhos, despachando as latas velhas do velho  ano de 2016.-

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