domingo, 8 de janeiro de 2017

Viva a liberdade. sempre

Não sei se por cobardia, ou respeito pela morte, (longe de ter medo dela) quer nas figuras públicas, ou gentes do povo, resulta em mim, o interiorizado silêncio. Uma especie de paz numa estupida guerra, coisas de velho e do meu sentir.Já com a morte de Fidel de Castro e agora com Mário Soares, homens que consruiram as suas histórias num tempo e para o tempo, a mesma meditação, entre os habituais alaridos e a cada um o seu Talvez por egoismo, mas respeitando o mistério da morte, dei por mim a recordar-me da minha troca de tamancos, por uns sapatos, comprados na feira de Montemor, que me levaram estrada fora, chegando com eles ao Rossio e aos Restauradores, dando-lhe corda para fugir das policias politicas, rumo ao meu modesto quarto, na Rua da Bica Duarte Belo, onde a cama era tão curta, tão curta, que sentia os pés de fora dela! Com o respeito pela memória do defunto, não tenho simpatia politica por alguém que se bateu pela democracia civica, uma incontrolável dignidade humana, mas não basta. O povo precisava e continua a precisar de cuidados na saude e nos requisitos familiares, se reparo agora nas brutais diferenças sociais, as quais o sr.Mário Soares, fez costas largas E já que vos falo nos cuidados de saude para o povo, não julguem que sonho com ela estatizada, em que o patrão estado, assume a sua total acuidade, não, meti o nariz no sistema com os meus amigos medicos Milagros, em Havana, logo não sou capaz de me iludir com os meus amigos camaradas. Fica para a próxima, porque a liberdade passa por aqui, onde não sou preso por dizer que ali vai um burro por um tostão!

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