quinta-feira, 24 de junho de 2010

Entre o anónimo e as postas de pescada.

Esta vaga de comentários anónimos,uma espécie de doutrina que nega a realidade
Individual de cada um,é quanto a mim uma falsa atitude de frontalidade.
Atiram a pedra e pouco se importam se a dita vai cair em terreno sêco,ou se pelo contrário o próprio comentarista anónimo se torna ignominioso,diria até infame.
Claro que existem comentários de normais opiniões,mas outros se publicam que são a matriz e a falta de carácter dos que pensando libertar-se dos seus conteúdos afirmativos,justificam apenas a sua desonestidade como que uma doença contagiosa e para a qual eu tenho o melhor dos remédios que é nem mais nem menos,a compreenção da maior pobreza franciscana.Acreditem que não é por mim que venho hoje falar destes comentaristas anónimos, eu suporto bem a sua limitadíssíma frontalidade,mas é sim em defesa do povo com quem convivo à seis anos na Cova Gala.Escrevia o comentarista anónimo,feito de herói das batatas julgando que escrevia uma obra de Saramago o seguinte:(arrotar para os ainda mais brutos com quem convivo e com as postas de pescada de sempre). Não sei se existe Deus mas se ele existir, sabe, que a primeira coisa que eu pensei foi na estúpida insinuação dirigida a um povo trabalhador, que eu admiro pela sua humildade e tanto sofrimento por mares navegados.Reformados com pensões de miséria,homens do mar que o capitalismo do antigamente escravisou,e que o sistema actual votou ao esquecimento. Escuto com respeito as histórias das suas vidas passadas e as queixas sobre a exploração que suportaram; mas este nosso e vosso anónimo sem nenhuma sensibilidade humana,ainda os define como brutos...
esta gente é ruidosa e frontal mas não bebe na pia das fanáticas ideologias políticas,mas no duro trabalho de sobrevivência, por si e pelas suas familias.
Mas este anónimo não valorisa,usa a arma que melhor maneja (o desdém) e escuda-se na cobardia a tempo inteiro,feliz na sua importancia “de mais saber”e não repara como é débil em coragem e dignidade.
Peço-lhe que não ofenda o povo da Cova Gala,qualquer povo merece respeito,e para mim este povo em especial,devo-lhe a maior gratidão pela forma com me tratam e respeitam.
Pode descarregar as suas frustações na minha pessoa,porque eu sei perdoar as vozes que não chegam ao céu, e compreendo o azedume político,é assustador quando vincado e único,até o horizonte fica limitado.Se alguém esteve ao lado das classes populares, contra as injustiças dos poderes políticos e económicos, fui eu,e jamais reneguei as minhas raízes sociais,como também nunca me armei em erudito,sei como sou,mas o que não admito é esta espécie de lição partidária e primária,pois ao longo da minha existência consegui praticar alguns actos de solidariedade e não ódio ao meu semelhante,ou pretende politizar-me como se fazia
com a mocidade portuguesa e nas sociedades comunistas? Aqui é que existiram os tais pastores que insinua,ou duvida?

Saudações democráticas.
Uma mulher,um homem,um voto

8 comentários:

  1. Luisa Montemor
    O Olímpio não tem feitio para essas politiquices,pois tem outros sonhos para as pessoas.
    Em Montemor você foi incansável no bem comum...
    Esse parvo anónimo só deve comer política de manhã à noite e deve ser conflituoso.
    Volte para Montemor , que faz cá falta!
    um beijinho da Luìsa

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  2. Eu não tenho computador,e pedi ao vizinho que escrevesse por mim.
    Eu sou um dos brutos da Gala,que esse "delicado" aponta.Pois ele tem razão se eu não fôsse um bruto,eu e os outros que como eu enfrentámos o mar,ele não comia peixe: e é igual com todos os alimentos,é tudo "fabricado" por brutos..........
    Mas ele que venha dizer isso ao pé de mim,que eu mostro-lhe o que é ser delicado,com estas mãos que cresceram a puxar rêdes no mar,viro-lhe a fúcia prás costas,e de novo prá frente; depois pode então chamar-me bruto!
    Sr.Olímpio,aqui somos todos Manéis,Zés, e Tóinos,o sr.sabe. Eu sou aquele Manel que o Sr. sempre ajuda a subir o degrau,quando eu vou à sua barbearia cortar o cabelo.Sempre o hei-de estimar.
    Um abraço e obrigado.

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  3. Companheiro...........aquele abraço.
    Não entendi o desentendimento dos visitantes anteriores, mas gostei dessa do Manel da Cova/Gala, e lembrei-me daquela historia que contam do Jose Maria da Fonseca aquando da tal falada reunião familiar onde ele teria hipoteticamente dito "e por ultimo,...ate de uvas se faz vinho"
    E porquê?
    Gosto demais da Cova/Gala, já fui muito feliz por aí, mas neste mundo globalizado muito peixe que se come, "É DE AVIÁRIO".
    Penso que não vale a pena inumerar a quantidade de éspecies produzidas mesmo pertinho de nós, no estuário do Mondego, na Praia da Tocha, na Praia de Mira, já para não falar nas célebres trutas criadas em alguns viveiros das nossas lindas serras.
    Um abraço, vou desligar porque esta na hora do Portugal/Brasil
    Saudaçoes

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  4. Companheiro pode ser aquele que participa nas tarefas com outros,tambem se pode ser camarada,porque não? Agora fazer parte da camarilha é que não...Veja o que se tem passado neste bonito Pais,onde tem reinado a verdadeira camarilha,mas se o povo ordena já dá outra vez a maioria ao partido que já esteve no governo.O que julgo,é que deveriamos evitar essa ideia e apostar numa esquerda democrática,pois o povinho está sempre tramado com estes senhores do poder.Bom fim de semana para todos.

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  5. Não li para baixo, mas será que o gajo anonimo não se estava só a referir à malta dos belogues e não ao povo da gala?Esses a´nonimos nem vale a pena perder tempo com eles.Escarram para o ar. Um dia acaba por lhes cair em cima.

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  6. Caro senhor.Os anónimos são uns herois!sobretudo quando provocam o parceiro é só odio,comigo já sabem não estou em sintonia com esse estado de espirito,mas faço questão de dizer quem sou,um pé rapado mas com alguns sentimentos.Olimpio

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  7. É verdadeiramente interessante como os anónimos falam dos outros anónimos!... Ou os que inventam os nomes de Manuel ou Silva (Sou o Silva, pá, não o Cavaco, pa!) para cuspirem ignorância!
    Pensem, pá, pensem pelas vossas cabeças e deixem-se de atracagens forçadas aos pensadores do regime! Pois, caso contrário, nunca terão uma ideia digna do nome, não passarão de papagaios sem brilho!

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  8. Este anónimo está tão irritadisso!"tadinho"...

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Obrigada por comentar as minhas ideias.Volte sempre!