quarta-feira, 28 de julho de 2010
Idealismo,pois, pois.
Sem pretender ser dono da razão,julgo que entre a solidariedade,um sentimento generoso direccionado para os outros, e o idealismo político,há uma enorme distância. A solidariedade é acção, o idealismo é, na prática, negação de acção.No idealismo político vive-se da fantasia e de emoções desviadas da própria solidariedade,os grupos e os partidos tentam enganar os tolos com papas e bolos.Claro que em democracia sou pelos partidos.Mas foi para isto que os portugueses se alegraram com a derrota do fascismo?Julgo que temos outro tipo de fascismo,mas este legalizado com o voto livre dos portugueses,que continuam a votar nestes senhores do idealismo,gente de compreensão lenta para com os mais humildes económicamente.Vejam se eu não tenho a minha razão, o leitor terá a sua, isto a propósito da sugestão da Comissão Episcopal,em Lisboa,que propunha que os políticos pagassem para um fundo social 20% dos seus vencimentos e reformas,enquanto a pobreza aumenta todos os dias. Foi um fiasco esta proposta e alguns políticos,entre eles o Sr .Manuel Alegre,pois claro, idealista quanto baste,mas de solidariedade só na sua família, afirmou de imediato que já desconta muito nos impostos.Eu, cidadão da rua, pretendia dizer-vos que esta rapaziada não me apanha desprevenido,inclusive os cristãos políticos.Alguns fazem da Igreja o seu santuário da hiprocrisia,beijando-se nos cultos,mas depois fora dele são o diabo em figura de gente.É esta falta de humildade e de carácter que devemos combater.Nos espaços por nós frequentados devemos dar exemplos de frontalidade com as palavras e os consequentes actos,pois a máxima “olha para o que eu digo e não olhes para o que eu faço”,só serve aqueles que nos querem vender gato por lebre.
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