quinta-feira, 22 de julho de 2010
O poeta popular
Estamos numa fase de poesia popular,porque a entendemos e a sentimos,de palavras soltas que por vezes magoam e outras são a risonha alvorada,de promessas e desenganos.Mas é com estes conteudos que os poetas populares
e os eruditos me fazem acordar e” beber a água” que nos refresca interiorrmente,debaixo das frias ondas da sensibilidade,compreendendo os poetas
e o valor das suas palavras.A minha porta de entrada no meu salão,pode não ter os apoios pretendidos,mas teve sempre o devido acolhimento e boa vontade,dai que Fradique Pinto,natural de S,Pedro do Sul,que fica na região de Lafões,no distrito de Viseu,venha todos os anos com a sacola e com os seus livros de poesia. Conversamos sobre esta aventura na estrada da vida,e o poeta propõe a venda dos seus livros. Compro e ele parte com os seus sonhos de poeta,ganhando uns euros
com a simplicidade da sua escrita,porque só assim de porta a porta a sua” editora” pode atingir os objectivos.E como o povo é quem mais ordena,aqui fica o prometido,porque o sol quando nasce é para todos e o Fradique Pinto tem alma de poeta e justifica esta minha admiração.
CHUVA FRIA.
A chuva cai fria e de mansinho...
Ao longe,a trovoada ribomba...
Perto,fustiga o vento fresquinho...
Eu,só,a tempestade subtil tomba...
Contudo.
Eu amo os elementos,
Que em muitos momentos,
Sobretudo.
São companhia,passatempos,
Para quem vive em tormentos,
Neste Mundo.
A natureza é sempre carinhosa,
Para quem amar e compreender...
Só é bravia,viril e tumultuosa,
Para quem vive sem o saber...
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