Vejamos o que aconteceu em Barcelos e Alvalade, onde os milhões de euros nasceram como ervas daninhas, colocando os adeptos a pensar, como é no meu caso com o Benfica, de onde surge tanto dinheiro para sustentar uma industria que vive de défices assustadores.
Mas o que me traz aqui é a honra e a honestidade dos jogadores do Gil e do Olhanense, que pagos com meia duzia de euros, e lá para o meio de campeonato já têm salários em atraso, cometem o feito enorme de encostar ao tapete, digo relvado, os senhores dos milhões, verdadeiros símbolos do fanatismo de uns tantos que pedem dinheiro ao amigo para ver o jogo das suas equipes. Estes empates do Gil e do Olhanense, apesar do galo me ter chateado os ouvidos com o seu cântico de vitória, não deixam de impôr uma forte dose de humildade aos que julgam possuir as estratégias da vitória, vencendo tudo e todos. A verdade desportiva e o seu elevado espírito competitivo, em que o atleta está para além da sobranceria, já vem dos tempos da antiga Grécia.
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