segunda-feira, 14 de agosto de 2017

Esta rua se fosse minha, esta rua se fosse minha,mandava por uma placa na entrada da porta, da segunda varanda, do lado direito, ou seja.
( O ex barbeiro da Barca,1961) Era um quarto modesto. A pequena cama, ou sofá? Já não me recordo. Sei que se estendesse os pés, ficavam de fora Os banhos, dia sim dia não, fazia-os no balneário publico, porque nessa altura, eu já trabalhava como cabeleireiro de senhoras , na rua Nova do Almada, no famoso Casimiro Um mundo novo de relacionamentos alteraram por completo a minha comunicação e linguagem Uma clientela naquela época em que conheci de perto, Amália Rodrigues,Maria de Lurdes Resende. por exemplo, também gentes de outras artes.Ali não entravam as mulheres do povo, como isto é verdade,meu Deus. Contar a minha vida? Não, não O que não perdi foram as minhas raízes de autenticidade, trazendo-as por dentro de mim e nunca as ter perdido no vazio do engano com os outros. Jamais, o aldeão que deixou a sua terra,no seu regresso ás origens e só depois da foicinha lhe bater no nariz, é que recordou a sua" gentinha"?

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