segunda-feira, 6 de abril de 2015

Cabeleireiros que nunca deviam envelhecer!



A diferença e os meios profissionais, entre mim e o meu colega Joaquim Pinto ( Lisboa) são como  a diferença que separa o meu trabalho na Freguesia de São Pedro (ambiente social e clientela) com o que acontece no Salão do meu colega, frequentado por embaixadores, políticos de nomeada, num mundo profissional que eu conheço, mas em nada se compara com as minhas gentes na Cova Gala, que acabam por me honrar e fazer -me orgulhoso pela estima que me tem dispensado.
Mas o que está em causa e percebendo o vazio mental de muitos convencidos, tristemente ridículos, é a  maneira como este colega me trata profissionalmente, sabendo que me situo num plano modesto e popular, fazendo-me recordar os grandes mestres que eu tive e que ainda hoje preservo a sua memória
Afinal só são grandes, os que sabem motivar e perceber os mais pequenos, como aconteceu agora no museu do barbeiro e cabeleireiro, onde o meu colega Joaquim Pinto, me julga num plano exagerado, face a uma condição profissional, que em boa verdade, eu tenho   duvidas. Muito  embora reconheça sem falsas modéstias, a minha luta constante  pelo prestigio da profissão,  também no colectivo da classe, motivando os colegas para projectos, sem aquela inveja que nada tem em comum com a nossa arte de cabeleireiro. Cabeleireiros que nunca deviam envelhecer, escreveu Joaquim Pinto, no seu museu, a meu respeito, mas o que é certo é que cheguei a velho, batendo á porta dos mais novos para participar no festival no Casino, dia 31 de Maio, e levo com a dita na cara, só me dando vontade de os abanar e  fazer com que acordassem do seu marasmo.

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