quinta-feira, 23 de abril de 2015

Não é actor quem quer

Ana Roxo, na fotografia, nasceu com vocação para o teatro, partilhando comigo muitos ensaios
no Mocidade Covense, só que estas artes da natureza, não me aconteceram em sorte, daí o meu abandono com alguma mágoa, depois de verificar que a paciência do mestre Francisco Sanchez, tinha os seus limites.
Um grupo generoso que me marcou pela sua paixão a uma causa popular, de gosto meu ao longo de uma vida, mas que nesta arte representativa, me deixou de rastos pela minha falta de capacidade em decorar o Tio Simplício, de Almeida Garrett.
Gestos, linguagem, alguma interioridade, mais ou menos, agora assumir na mioleira um papel longo e interventivo, foi de rastos e triste que deixei este magnifico grupo de pessoas, esperando continuar a seguir o seu projecto e quem sabe voltar com um personagem mais de acordo com as minhas dificuldades.
A todos as minhas sentidas desculpas, esperando no Noticias da Sua Terra, poder abordar o tema com outros pormenores, apoiando no que estivar ao meu alcance esta gente que não merecia esta "traição"
mas não é actor quem quer, mas sim quem pode e eu confesso que não podia mais com tanta incapacidade representativa.

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