quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

El Mano Gilberto Maura, o amigo cubano

Todos temos espalhados pelo país e pelo mundo, as pessoas que nos surgiram em condições profissionais, ou de viagens de lazer, neste "bailado" dos encontros e desencontros. Alguns perduram no tempo, outros há que são na circunstancia, apenas isso, envolvida e logo esquecida. De Havana, ficaram amizades de um povo sui generis, sobretudo os médicos Milagros, mas também o meu EL MANO GILBERTO MAURA, um dos guias, a quem fiquei a dever o conhecimento por cidadelas e bairros meus, por semelhança das minhas origens sociais. El Mano Gilberto Maura, admirador do falecido Fidel de Castro, marcou-me pelo seu orgulho de ser cubano, não admitindo que o turista de pé descalço(no meu caso) fosse enganado pelos taxistas, entre outras atitudes de carácter que ainda recordo.Hoje pelas 8 horas em Havana, 13 horas em Portugal, muito gritamos ao telefone El Mano, El Mano, já disse aos meus irmãos que tenho um irmão em Havana,Quando voltas, quando voltas, perguntava-me o bom do cubano. A tua Mãe, a tua Mãe, perguntei-lhe..Morreu, morreu, disse-me. A gritaria parou por momentos, porque me recordo como fui recebido na sua modesta casa, mas de tal modo " quente" e familiar, a fazer inveja aos palácios arruinados e cheios do que não presta. Ate´sempre El Mano, um dia havemos de nos encontrar em Havana, ou então na eternidade, quem sabe?

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