sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Clara Fernandes a sentir-se emocionada.
4 h · 
“A morte não é nada.
Eu somente passei para o outro lado do Caminho.
Eu sou eu, vocês são vocês.
O que eu era para vocês, eu continuarei sendo.
Me dêem o nome que vocês sempre me deram, falem comigo como vocês sempre fizeram.
Vocês continuam vivendo no mundo das criaturas, eu estou vivendo no mundo do Criador.
Não utilizem um tom solene ou triste, continuem a rir daquilo que nos fazia rir juntos.
Rezem, sorriam, pensem em mim. Rezem por mim.
Que meu nome seja pronunciado como sempre foi, sem ênfase de nenhum tipo.
Sem nenhum traço de sombra ou tristeza.
A vida significa tudo o que ela sempre significou, o fio não foi cortado.
Porque eu estaria fora de seus pensamentos, agora que estou apenas fora de suas vistas?
Eu não estou longe, apenas estou do outro lado do Caminho…
Você que aí ficou, siga em frente, a vida continua, linda e bela como sempre foi.”

Um comentário:

  1. Palavras bonitas sem dúvida.
    Modo apontado como bálsamo para quem fica e o possa aceitar.
    Mas, morte é morte, é o End do filme duma vida. E depois é o vácuo que lhe sucede e que dói sem ferimento à vista.
    Encontramos umas expressões bonitas que tentamos (quem tenta) adaptar aquela perda, há quem vá ao ponto de valorizar ao extremo afirmando que: agora (morto) é que está bem... Pois a imaginação é fértil e criativa. Porém, também existe quem não lide com a morte e consequente perda, com essa facilidade tão doce, e a sinta apenas como um paliativo de ocasião.

    Dilita

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