terça-feira, 24 de agosto de 2010

Faça-se chefe de organização no barco do amor da poíitica

Sou conscientemente pelo contraditório, admitindo que a razão e a discussão
dos assuntos tenha mais do que uma reflexão, construindo deste modo outras referências sobre as matérias em análise. Está certo, admito, venham daí outras opiniões sobre as incidências do tema. Neste Verão e em todos os outros a navegação é sempre a mesma quanto aos discursos dos nossos “queridos políticos”. É que pela natureza dos seus meios, heranças ou pelo facto da sua carreira no sistema político, pertencem a uma classe endinheirada, o que, acreditem, não me faz inveja, porque o que está em causa neste texto de opinião é a safadeza com que estes “ratos de sacristia”- ou do porão?!! - conseguem iludir o Zé Povinho, reiventando em luxuosas estadias à beira mar, ou em cruzeiros, a mesma treta de sempre, desesperadamente, porque está em jogo o poder e as suas nobres clientelas que esperam pelo cargo, beneces e favores, e tudo em nome de um país, dividido entre ricos e pobres. Sem hipocrisias e como cidadão da rua, se a alguém devo favores é à minha família e porque não aos milhares de clientes de uma vida inteira, por isso não venham pedir-me mais sacrificios pela Pátria. Peçam sim áqueles que têm reformas vitalícias por terem vendido banha da cobra entre 8 a 12 anos ou menos até. Esses sim devem sentir vergonha ao ponto a que chegaram as finanças do Portugal deficitário, quando todos os portugueses sabem que se serviram bem a si próprios. Mais de meio milhão de portugueses estão desempregados e o povo não quer aprender e vai em jantaradas e comícios para os colocar no barco do amor, ou seja, nos vícios e mordomias do sistema e dos pomposos discursos. Quem me conhece sabe que o digo por desabafo e nunca por convicção ideológica, mas é que se tem passado neste país,permitam-me a ironia.Volta Salazar que estás perdoado!

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