terça-feira, 8 de março de 2011

A propósito dos valores éticos das Instituções

Escrever por escrever sobre este tema e o imenso voluntariado que ainda resiste com as alterações sociais que surgiram nos últimos anos, é recordar os cidadãos, que interpretam por aí as melhores causas colectivas, e dentro das próprias Instituições, proporcionam excelentes movimentos colectivos e de solidariedade.
Há que separar o trigo do joio, como em tudo afinal de contas, e não medir todos pela mesma medida. De boa fé, acredito ainda na consciência do serviço público, dos que tudo fazem e sem receber nada em troca das instituições; recusam benesses e sentem-se orgulhosos dessas entidades os terem aceite para vincar o seu carácter solidário e crescer com a dignidade das suas cidadanias nos serviços que prestaram ou ainda por aí se justificam, felizmente.
Esta é a parte ética dos que a sentem e praticam no dia a dia com os seus serviços construindo a sua história longa e brilhante na verdadeira fraternidade de terra em terra, foi assim a carolice crescente nos projectos e nas as suas realizações que chegaram aos nossos dias, o quadro nobre do associativismo.
Depois temos a parte feia de outros sem escrúpulos que só pelo cheiro mesquinho do interesse se envolveram e não tiveram vergonha de retirar escandalosos resultados! Tenho que vos dizer que os conheci por terras de Montemor. Surgiam caladinhos pé ante pé, para ver o que dava, pelas Festas de Natal, surgiam a beijocar os idosos na Santa Casa da Misericórdia, depois desapareciam e surgiam noutro local, como que aves de rapina. Mas foram os outros, esses outros de fecunda escola associativa que ainda recordo nos exemplos tantos foram que me suavisa no que tem de belo a solidariedade aquela que não engana ninguém. Quanto aos outros de má memória, e que acabaram por saltar para a política e para outras tarefas proveitosas, não os invejo, mas também não me animam e nem sequer os glorifico, isto pelo facto de que os valores éticos das Instituições, são mesmo de consciência cívica e pública, de regras e procedimentos que muitos aproveitam para desenvolver integralmente valores de boas práticas dentro das Instituições, e outros não, porque mercenários que são tem o seu preço, que é o meu e o teu repúdio.
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