terça-feira, 15 de março de 2011

Vem aí o apagão.

Venho de um longo tempo em que pouco mais de nada se passava na minha vida, no país e no mundo.Talvez a guerra fria entre a Rússia e a América, pois o comunismo foi nessa época uma psicose para o regime de Salazar, o reviralho no quartel nas Caldas da Rainha e o assalto ao Santa Maria. Grave e preocupante foi o princípio nos anos sessenta com a trágica guerra em África, para saber dela tal como dos discursos de Salazar, se escutava a rádio.Já e em força para defender as colónias, tendo sido como se provou um desastre total. De resto a minha vida resumia-me à luta intensa de valorização profissional e à esperança de ver cair o regime que acabou por cair e deu lugar a esta democracia, vilmente maltratada por uns tantos e falsos patriotas. Hoje penso e vejo à minha volta as mais delicadas situações políticas e sociais no país e no mundo, sendo certo que me chegam imformações a todo o instante, naquele tempo para se levar uma carta ao destino, foram necessários alguns dias.
Hoje, o país e o mundo são um verdadeiro vulcão de inquietação, a cada passo com as suas incertezas. Mas cuida-se do nosso planeta, ou pelo menos existe a consciência dessa necessidade.
Por isso o apagão que vem aí a 26 de Março, entre as 20h3o e as 21h3o, no Castelo de São Jorge, Cristo Rei, ponte 25 de Abril e mais de 30 Municipios de norte a sul do país,que pretendem desligar as suas iluminações para que as estrelas nos iluminem uma hora de meditação sobre o actual e o futuro da terra.
Como recordo as noites de luar por terras de Montemor, parecia dia, e até esse esplendor perdi para ter hoje o que nunca imaginei, um país e o mundo às escuras, sempre a chafurdar no ódio e nas matanças humanas. Uma vida que vai longa e por isso mesmo a fazer contas à sua limitação, mas sempre atento aos preocupantes movimentos e gritos de alerta como este do Fundo Mundial para a Vida Selvagem.

2 comentários:

  1. Se estiver nevoeiro ninguém verá estrelas,a menos que bata com a cabeça numa das pedras do Castelo de S.Jorge: aí sim verá logo estrelas,em catadupa.

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  2. Ão!Ão! Nem me visitas, pá. És um ingrato, pá. Nem sei para que ando sempre atrás de ti, pá, Ão,Ão. Anda ver os desenhos do Gabriel!

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