segunda-feira, 11 de março de 2013

O SOM DAS BANDAS

A iniciativa da Associação das Colectividades da Figueira da Foz, ao trazer ao Casino, a Filarmónica de Abrunheira, com os seus 60 jovens músicos,( na foto o pequeno Alexandre Rainho, 8 anitos,) revelou-se uma tarde para recordar aos presentes,pela beleza dos temas de vários autores do Brasil, Holanda,Estados Unidos e Portugal.
O maestro António Luís Rodrigues Mota, nascido em 1 de Setembro de 1966, iniciou os seus estudos musicais, aos 9 anos de idade, na Filarmónica de Abrunheira, onde tem desenvolvido um trabalho notável junto dos jovens, trazendo acompanhantes de todas as idades, enchendo quase por completo aquela sala de espectáculos da Figueira da Foz
Nestes "vendavais musicais" o que importa são os sentidos, mesmo que não se saiba um dó ou um mi, já que a orientação no programa nos leva a sentir e a compreender o que os autores e a musica nos querem transmitir através dos sons , ora agudos, ou suavemente penetrantes.
Entre os 6 temas apresentados, seguimos dois profundamente interiorizados e sentidos, a Balada da Fábrica e Navegar, Nevegar.
No primeiro tema Balada da Fábrica, o autor Jacob Haan, 1959, Holanda, descreve o declínio da industria naquele país, de modo a percebermos a angustia dos trabalhadores e depois na parte do ultimo andamento, a expressão musical do tema mostra-nos a esperança no futuro, com elevada sonorização musical e alegria.
Navegar, Navegar, do autor português , Fausto Bordalo Dias,(1948) o tema é baseado nas viagens do Montemorense Fernão Mendes Pinto, com a sua "Peregrinação". Por Este Rio Acima, entre outros temas musicais, sentimos o bem que a musica nos faz e a paz que nos dá, porque a Banda Sinfónica de Abrunheira , é no seu todo,um hino á nossa elevação espiritual, a não perder o próximo espectáculo onde quer que se realize, eu vou e tu também!

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