sábado, 16 de março de 2013

Por cá e por lá, a mesma penuria!

Estou a poucos dias de partir pela segunda vez para Cuba, com destino a Havana, só de visita á bela cidade, porque Varadero, com os seus desmedidos e ofensivos luxos,( não para os cubanos, pois só alguns privilegiados podem usufruir deles,) não tenho nenhum interesse em visitar, pela distancia de Havana , e sobretudo porque ali não se respira o verdadeiro povo cubano, não tenho rum, os museus e a história de Cuba.
Desta vez quero misturar-me com o povo verdadeiro, escutar de perto as suas musicas e as suas alegrias pelas ruas , sentir de perto o pulsar do Malecon, uma referencia em Havana.
Tenho uma semana para viver num povo com regime comunista, visitar hospitais com os meus amigos médicos, de nome Milagros, em Matanças, a cem quilómetros de Havana, Há!! tanta coisa que levo dentro de mim para dar e receber, mas culpando os trastes americanos por um embargo cruel, também o próprio sistema cubano não funciona, são os do partido a dizê-lo, senão vejamos esta mensagem enviada para a minha mulher, ( a eterna secretária do barbeiro cabeleireiro,) o meu braço direito e esquerdo, a "bengala"!!

Querida Dilia.

Muchas gracias por su mensagem.

Voce es una bele persona, lastima que não podemos conocer personalmente, tambienen aunuque longe este mis pensamentosy espiritu estao perto de voce.
Se preciasamos de ropa , aca estodo complicado se pudieres enviar-me leite em pó un paqueetino de cafe, churizo y chocolate en po para misturar comleite y algun confitura de chocolate para el Marquitos, (o neto de 5 anos,) Mi filha maily está agora embarazada solo tiene 5 semanas de gestacion, pudieras enviar alguna ropa par ela fresquinha, qualquer coisa que venha de sus manos e doy gracias ao senor por harbelos colocado no nosso camino, não me canso de repetirio.

Desde Cuba abraços Olimpio, Dilia  Gabriel.

Ora bem caros leitores, se é que os tenho!

Não se trata de fazer anti-anticomunismo perseguidor, antes lamentar que por cá e por lá, a mesma desgraça da pobreza, de pessoas que não tem leite em po e outras dificuldades que por respeito e algum perigo prefiro calar, porque não é o meu país, enquanto que neste torrão sugado por ladrões eu posso gritar por tanta injustiça e não vou preso e é este grito do meu humanismo e solidariedade, que vos deixo por me sentir livre para o manifestar.

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