sábado, 22 de julho de 2017

Marioneta, eu?
A propósito dos Jornais em Montemor-o-Velho, não me parece que tenha balançado nos cordéis manipuladores, ou por submissão a qualquer tipo de poder, tenha vendido a minha alma ao diabo, não me parece. Percebo as dificuldades num concelho em que o comercio e a industria, não tem meios financeiros na continuidade dos seus apoios na promoção dos seus produtos, mas isso referencia a incapacidade dos jornais em manterem-se independentes do poder politico, ou de grupos, sempre com os olhos no burro do cigano. No meu caso, ainda hoje é a profissão que me liberta dessas"dividas", cujo jornalismo em tais circunstancias de submissão, é o mesmo que comprar fiado e não pagar a conta.Serviu esta introdução para afastar os meus demônios no jornalismo amador, durante anos e anos, não me sentindo um verbo de encher, ou caminhar de joelhos, face a todos os poderes, com os quais mantenho a melhor cordialidade e os espaços de comunicação que lhes pertencem por inteiro, bastando-me para isso que usufrua da parte que me compete, o rigor do serviço e da sua imparcialidade nas causas em que sempre acreditei por Terras e Montemor. O resto não faz parte do meu cardápio, porque as sanduíches que comi paguei-as com lingua de palmo

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