domingo, 16 de julho de 2017

Memórias das minhas gentes.

Não se trata de "exorcismo" mas da minha realidade temporal, interiorizada de tristeza, sentida na Igreja da Misericórdia, em Montemor-o-Velho, no adeus ao Antônio Rodrigues. .Igreja, lotada até á sua entrada, instalando-se na estrada, os que não tinham lugar dentro do Monumento. O  que senti não foi o historial das minhas andanças, desde os 14 anos, quando abandonei a Barca e Montemor, com a roupa que levei no corpo, mas de todo o retorno da minha inocençia perante a morte que me fez acordar, de que os gritos de soberba, são inúteis e desesperados.
O que senti numa serena humildade, foi o meu destino, caído como folhas secas, a varrer para o "bueiro" da minha vida, tão fútil e engenhosa numa tarde silenciosa e ao mesmo tempo realista, também valorizada com esperança pelo exemplo do Antônio Rodrigues.
O meu caminho continua aberto, por enquanto, esperando que o percorra, de olhos cintilantes de oportunidade, absorvendo escolas de vidas nos outros caminhantes, rejeitando sempre o que me parece injusto e cruel na nossa condição humana

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