As novas leis do trabalho, tramam isso mesmo, os que têm só para vender a sua força para ganhar o dia a dia, trabalhando e desconfiando das novas leis que não auguram estabilidade nenhuma a uma classe que ficou bastante desprotegida.Se os tempos são outros e as comparações não têm jeito de se aplicar, recordo o meu subsídio de Natal, 1965, quando uma garrafa de champanhe, completava uma certificação de capacidade, cujo horário era muitas vezes das 8h, ás 22h, com intervalo para sanduiches ao almoço.
Mas eu não tenho que lamentar-me porque sem amarras me atirei à vida sem medo. O que lamento é que são sempre os mesmos a sofrer com repressões salariais deste estado desumano e injusto, quando muitos sem vergonha comeram os figos, derretendo à sua volta a riqueza que devia ser partilhada.
Pois;vou ser claro nestas minhas posições que caraterizam o meu engenho solidário, ou seja , que precisamos dos empresários e dos seus capitais , dos seus investimentos e da sua capacidade na engenharia do desenvolvimento, há que fazer-lhes justiça, até porque eu não acredito no estado patrão, que acaba sempre por explorar os que trabalham, reduzindo-os a um espaço sem ambição e cortando-lhes as iniciativas laborais. Mas porra para estas medidas que põem a nu a fragilidade dos bons e maus trabalhadores,onde não há democracia nem leis que bastem para travar a ganância de muitos abutres que só sentem o que lhes toca em constantes benefícios do lucro, espezinhando os que laboram por uns tantos euros.
O que está aí é de novo é o poderio de alguns patrões e empresários , mesmo na crise , chorando ranho de caracol, lixando os que só vivem dos ordenados ao fim do mês, sem dó nem piedade .
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