Na freguesia de S, Pedro, como em todas as terras,existem sempre franjas de pessoas socialmente limitadas e neste caso verdadeiro,na Cova Gala, há um punhado de cidadãos que recorrem á doca, levando uns baldes,no sentido que algum mestre de barco ou então pescadores, lhes possam dar uns peixes que depois vendem pelas ruas da Freguesia de S,Pedro.
Na falta de melhor informação sobre esta proibição, pois fico sem saber que prejuisos tráz este ruinoso negoçio ás contas do falido estado, esta venda é proibida nas ruas e os vendedores com baldes de peixe oferecido por pescadores generosos são apanhados na rede desta miserável lei cega e estúpida. Um dia destes um desses vendedores de modestos euros não se livrou de uma multa de 600 euros, vejam bem esta desumanidade, a quem não tem dinheiro, quem sabe, para uma refeição! Se eu tivesse presenciado a cena entre o vendedor e a autoridade, dizia-lhe, fuja, fuja já, carago, a esta lei miserável que esquece os ladrões deste país.
Se nas revoluções, a policia está com o povo, bem podia este senhor da lei, fazer costas com o vendedor, dizendo-lhe ao ouvido; vá embora, mas não, vai de puxar pelos galões, num dia memorável para o seu currículo, e aplica-lhe a pastilha que só vai dar trabalho a ele a e ao tribunal, pois o infractor não pode pagar a multa, por razões conhecidas de todos os covenses.
Num pais falido por ladrões de colarinho branco, este vendedor devia ser um exemplo; não pagamos, não pagamos! Ou então podia ter recordado o celebre PAULINO, do Bairro Novo, quando um dia um policia que não o conhecia, o multou por uma qualquer infracção de transito, quando montava o seu inseparável transporte.
Ò Sr Policia, leve a minha bicicleta e dê-me o troco; o que se aplicava também nesta multa que não lembra ao diabo de uma autoridade que se tivesse fechado os olhos ,teria praticado a sua melhor compreensão para uma vida marginalizada e que vendia uns peixes oferecidos na doca da Cova Gala.
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