domingo, 1 de março de 2015

NÂO SEI COMO FOI QUE O DIABO SE METEU NISTO.


Na peça de teatro, ensaiada pelo Francisco Sanchez (  O Sr Simplício ) no Mocidade Covense, assumo aquele conservador personagem, sem saber e na pior das confusões, como livrar-me de um sobrinho( João Pita),candidato á minha valiosa herança e que desconhece o meu casamento, que desejo manter secreto..
Para que a confusão seja mais complicada, tenho uma sogra (Manuela Ramos ) que se  remete ao seu estafado e autoritário  estatuto, acabando ambos nas  suas razões, por se combater entre si nas  habituais discussões e gritarias, que vão ecoar no espectaculo, a realizar, com um sonoro ....Não sei como foi que o diabo se meteu nisto, levando as minhas  mãos á cabeça , em sinal de desespero!
Ora; aligeirando este confronto entre o jovem Pedro Cruz e o Sr António Salgueiro, e com o respeito que de deve ao que se passou com o cancelamento da exposição do  Pedro Cruz, no mercado da Cova Gala, cujo evento foi amigávelmente conversado entre o Pedro  Cruz  e  assumido pelo Sr Antônio Salgueiro, presidente da junta de freguesia de São Pedro, e com a disponibilidade do artista, o que aconteceu, ( não foi obra do diabo) mas sim uma tremenda confusão e tudo por causa de uma fotografia, que o Pedro Cruz entendia expor,  enquanto que o sr Antônio Salgueiro, entendia que não,faltando no controverso diálogo, uma sogra  de pelo na venta, para impor regras no entendimento entre ambos, face á exposição sobre a erosão das praias de São Pedro..
O que me parece é que no meio de pessoas com opções diversas, apesar de ter ficado muito agradado com   a proximidade do jovem fotografo, ao relacionamento artístico, com a junta de freguesia,( mas temendo  choques políticos)  a verdade é que o Sr Antônio Salgueiro, perdeu uma oportunidade interessante e ao mesmo tempo democrática, para vencer fantasmas  e exageros de proximidade ao problema, quando o meu amigo Antônio Agostinho.tráz para este desagradável conflito entre as partes, o regime Salazarista e o fascista  Fidel de Castro, porque fazer comparações com esta proibição da fotografia ( que a minha verdade manda dizer ) gostaria que não acontecesse, mas trazer aqueles sinistros  regimes para uma polémica familiar, valha-me  Deus, se assim o entender?
Nem tanto ao mar(direi) mas se a montanha pariu  um rato, não sou eu que vou regar de novo o conflito  com gasolina, e incendiar ainda mais um fogo que sempre ardeu, sem se ver. Por  amor á paz entre cidadãos da mesma terra, o que não me transmitiu nenhuma especie de alegria foi este cancelamento da exposição, porque dividir para reinar, não está nos meus propósitos. Quem, todos os dias os partilha comigo as palavras e os sentimentos delas, sabe que as valorizo   com os atos, lamentando o triste final de um  evento que se justificava pela sua gravidade nas belas praias de São Pedro, e tudo isto por causa de uma fotografia, que tráz no seu âmago contraditórios, mal esclarecidos entre as partes
Por outro lado não se trata de meias tintas ou cobardia no meu entender, numa terra que não é a minha, mas reconhecer que esta polêmica tinha indicativos anunciados e silenciosos, sendo certo que  não me custa assumir essa anterior preocupação , infelizmente confirmada com verdadeiro pesar meu.
Não, não, meus caros amigos.Não se trata de estar bem com Deus e com o diabo que se meteu nisto, porque ninguém ganhou nada com esta triste confusão, se quem perdeu foi a propria Freguesia de São Pedro, porque sempre defendi que as Instituições, são mais valiosas do que nós e no que me resta na minha opinião.
Bom domingo e façam um pequeno esforço para se entenderam, a bem da vossa terra que todos, afinal, muito querem..

5 comentários:

  1. Caro verdade é que o Sr Antônio Salgueiro, perdeu uma oportunidade interessante e ao mesmo tempo democrática, para vencer fantasmas não é menos verdade que o sr perdeu uma grande oportunidade para não se meter no assunto.
    Aconselho-o a ler a entrevista que o jovem Pedro cruz deu ao diário de noticias e depois sim tirar a suas conclusões e falar sobre o assunto.
    Cordiais abraços democráticos

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  2. O senhor perdeu uma enorme oportunidade de estar calado: aqui o que interessava não era mostrar o grito de ALERTA do fotojornalista Pedro Cruz - um grande profissional e um grande Homem - sobre a erosão da sua terra?
    Da nossa terra!
    Você não percebeu o óbvio?
    Pedro Cruz foi v´tima de uma acto de censura. Ponto.

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  3. quando a mesquinhez tira o foco à sobriedade. quando os problemas graves são tratados por gentes pequenas. quando os verdadeiros heróis são tratados como marginais. Pedro Cruz é um Zeca Afonso que substitui a guitarra por uma lente e a voz por telas incríveis. continua que nunca estarás a solo!

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  4. Volto a repetir leiam o diario de coimbra com atenção.
    Tambem admiro o Pedro acho-o uma força da natureza um predestinado mas antes de falar mos em sensura temos que ouvir atentamente as duas partes

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  5. A prepotência de um politico e a coerência de um homem levaram a que uma exposição de fotografia, agendada para estar patente no Mercado da Gala, fosse cancelada!
    O Pedro Cruz , além de um fotógrafo que admiro, é um homem de convicções, que não se vende! Parabéns, Pedro! Um abraço.

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