terça-feira, 30 de agosto de 2016

A boleia dos cães

Quando dizem por aí, decerto vozes pouco pensadas do povo..Quanto mais conheço os homens, mais gosto dos cães, apresso-me a contrariar essas afirmações, porque um cão é um cão  e um homem é um homem, qual redundância propositada.
È verdade que alguns humanos nos deixam de boca aberta com os seus comportamentos. A meu ver, isso não basta para ridicularizar a sua natural dimensão humana, auto suficiente e controlada na sua racionalidade, feita no conhecimento das suas conquistas, a audácia das suas aventuras.  Os animais tem o seu lugar na vivencia com os humanos, assumindo que os maus tratos aos ditos, devem ser crime e punidos por lei, daí se perceber quanto os respeito. .Reconhecendo noutra analise, que muitos ou alguns humanos deixam de o Ser, recaindo nos animais, tantos ou mais alectos, que os próprios animais não absorvem na sua condição irracional, porque marcados por exageros dos seus donos, Quantos e quantos negam um bom dia ao seu semelhante, quantos?,
Se alguém tem simpatia pelos animais sou eu, partilhando com eles o limite do que penso o suficiente, usando a minha ingenuidade , no sentido de me sentir próximo e solidário, enquanto no resto, de facto, a condição humana, me amplia horizontes preocupados e combativos, garantindo sempre o rigor no espaço destes ou outros irracionais.
O Edmundo, é um modesto guarda noturno, na praia do relógio, Figueira da Foz, vigiando com os seus cães, os equipamentos balneares, mas vai logo pela manhã, a pé com os seus dedicados e fieis amigos, rumo á Morraceira, onde durante o dia, ajuda num restaurante, onde a comida não falta para ele e também para  os bem tratados cães
Esta manhã, obedecendo ao sinal  vermelho, na passadeira, no Mercado da Figueira da Foz, qual foi a surpresa de os ver passar na minha frente. O  Edmundo e os seus amigos,"verdadeiras unhas com carne" e lá fomos ponte fora, até á Morraceira, sonhando com coisas simples que nos fazem viver as pequenas  coisas dos momentos da vida, entre homens  e cães, mas a cada um o lugar que a natureza lhes deu.

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