quarta-feira, 3 de agosto de 2016

O que me faz viver...


Quem não partilhar a viagem da vida com os que o rodeiam, parece-me não poder viajar por dentro de si o sentido e o motivo porque vivemos tão próximos e solidários.È normal nas viagens ao criar-se  um ambiente de festa e fraternidade, parece até que somos todos irmãos, mas tudo se evapora na vida e no esquecimento, porque a vida é isto mesmo, os momentos que passam, muitos deles ficam marcados com agrado para sempre. Mas será assim tão egoísta os momentos que passam, morrendo o que parecia a partilha da solidariedade no tempo? Não posso analisar assim tão rudemente os momentos dos ocasionais encontros, porque a meu ver estão no espaço da comunicação bem intencionada e momentânea, seguindo depois a sua naturalidade do olá bom dia. Com o casal Silvana Grilo, não aconteceu essa ocasional espuma da vida. dos momentos que ficaram como boas mensagens de amizade que ninguém é capaz de negar, quando recordo o trágico mar Egeu, tão belo e traiçoeiro para gentes sem sorte. Foi  navegado por este grupo até Turquia, feliz, recordando-o hoje com o respeito pela vidas ali sepultadas, tão infelizes foram, não conseguindo chegar á Ilha de Koz, ou a outras, fugindo da guerra e da fome, Viajar é partilhar e, sentir que os outros também fazem parte.desses momentos, trazendo-os para dentro de nós como parceiros dos mesmos sonhos e não fazendo deles uma peça decorativa e sem vida, não, não é assim que eu penso

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