sábado, 26 de fevereiro de 2011

São relíquias da Naval Da Figueira da Foz, meus Senhores.

Recordo que ao longo desta vida que vai indo longa e desde que visitasse uma colectividade, um sentimento me acudia ao espírito. Olhava, meditava sobre as fotografias, taças, medalhas e aqueles homens de antigamente com as suas bigodaças. Entendia e ainda hoje esse sentimento se impõe, que deveria pôr-me em sentido pela imensa história e riqueza desses símbolos das instituições e isso aconteceu um pouco por muitas colectividades.
Recordo que foi com esse sentimento de gratidão que um dia na sede do Atlético Montemorense, e durante dois anos, remechi papéis e actas e outros elementos de informação, para publicar um modesto livro com histórias e factos do clube de Montemor-Velho, com o apoio dos meus saudosos amigos Fausto Caniceiro da Costa e Santiago Pinto, entre outros e muitos apoios.
Agora e com o pretexto de falar com o João de Almeida, na foto com José Carvalheiro, duas relíquias e dois cromos, com dizia o João, voltei a esse impacto
emocional ao visitar a sala de trofeus da Naval 1º de Maio, onde restam algumas medalhas calcinadas pelo trágico fogo da rua de República.
O que me impressionou, e tendo por base aquele devastador incêndio, foi que a sala está de novo repleta de símbolismo e memórias que nos dizem da pujança e participação continuada da Naval no desporto. Místicamente aí está a escrever página por página, outras décadas desportivas, que são e apesar das dificuldades, o orgulho para alguns figueirenses que compreendem estes fenómenos colectivos da Figueira da Foz. Ao João e ao Zé, e se mais não faço, ao menos que aceitem o meu reconhecimento pelos vossos exemplos no Clube Navalista.

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