terça-feira, 11 de outubro de 2016

Quem tirou o boné fui eu.

Existem duas especies de anônimos, a meu ver. Os  tarados, solitários, também perigosos pela sua cobardia, que difamam no anonimato, fui vitima dessa miserável atitude, havendo depois a outra especie, capaz de criticar e dizer o que pensa, dignificando-se, como acontece com o anônimo de 11 de Outubro 2016
Digo-lhe que não precisa de me tirar o chapéu, basta que no seu comentário, faça a sua análise ao conteúdo, sobre a canalhice do Sr Cavaco Silva, sobre o herói Salgueiro Maia.
Claro que reconheço que faça justiça ao meu empolgamento, ao encontrar-me  com a estátua  de Salgueiro Maia, em Santarém, de frente e em sentido, de boné na mão e com as lágrimas nos olhos, mas confesso-lhe que não fui cumplice do heroísmo de Salgueiro Maia. Enquanto na madrugada do 25 de Abril, Salgueiro Maia, com outros bravos portugueses, corriam o risco de serem assassinados pela policia politica, eu dormia tranquilamente na minha cama Tirar-lhe o boné e por-me em sentido, vertendo umas lágrimas de gratidão, foi a humilde homenagem do homem da rua, como sou, depois livre dos esbirros de uma policia criminosa.
Por algum povo que anda por aí com bandeiras, batendo palmas ao vento, não penso a injustiça da sua liberdade, isso não, mas que não percebeu ainda onde estão os amigos do povo, por aí sou capaz de escrever  uns bitaites a justificar a sua cegueira.

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