domingo, 8 de abril de 2012

Estamos a ser governados por um bando de garotos, afirmou o padre Mário da Lixa.

Tem ao seu dispor um vídeo do presbítero do Porto, que fala da Páscoa e de Jesus Cristo, dizendo que ELE é o caminho a vida e a verdade, mas também salienta que somos cúmplices de muitas negações do cristianismo, porque acabamos por ser vitimas do pecado da vida.
Polémico, convicto do seu pensamento, afirma que Jesus apela ao que de melhor há no interior de cada homem e a cada um valorize as suas capacidades e as ponha ao serviço do bem comum, o que se compreende no cristianismo e não deixo de lhe dar a minha razão. Preso pela PIDE/DGS, como era normal no fascismo, o padre Mário da Lixa , assume a sua condição de homem livre e mal governado numa democracia que deve ser urgentemente pensada e votada pelos portugueses, pois é dessa questão que se entende o seu protesto.
Não perca o video porque vai concordar com algumas das ideias do padre Mário, e outras nem tanto assim, mas a cada um o seu caminho e a sua verdade, porque cabemos todos neste curto e rápido circuito da vida e devemos fazer um gesto para nos entendermos poque essa é a verdade e o caminho dos que acreditam na mensagem.
O padre Mário vai mais longe e afirma que o Papa Bento veio a Fátima caucionar um crime,pior que o da pedofilia, que o clero de Ourem cometeu em 1917, contra as três crianças daquela freguesia., pode ler-se num Diário Ateísta.
Noutras opiniões o padre Mário é um ateu ressabiado, que procura alcançar os seus três minutos de fama.  Enfim,um homem,uma vida e um discurso sobre a fé e Jesus Cristo, vá lá e pense pele sua cabeça.

2 comentários:

  1. Católico ou ateu, o padre Mário é um homem culto.
    Estudioso,"tem bagagem" para falar com sinceridade do que quiser, e só concorda quem entender fazê-lo, pois finalmente existe liberdade de pensamento e de expressão.
    Pela minha parte, eu ouço-o com atenção e gósto.
    Para mim,ele é um cristão,portanto admirador de Cristo,seguidor talvez se possível.
    Quanto à eternidade, o céu, que os padres valorisam e publicitam, ele é padre mas acho que está de fora... eu também estou, percebe-se.
    A fé não se compra, surge...

    ResponderExcluir
  2. A vida do presbítero Mário Pais de Oliveira: nasceu na freguesia de Lourosa (Santa Maria da Feira) em 8 Março 1937. É o último de três filhos, tendo a sua mãe sido jornaleira nos campos e o pai operário numa fábrica de serração de madeiras, anos mais tarde, emigrante em Moçambique.
    Em Outubro de 1950: deu entrada no Seminário da Diocese do Porto. Tendo sido em 5/8/62 ordenado padre, na Sé Catedral do Porto.
    Em Outubro 1962: começou a ser coadjutor na Paróquia de Santo António das Antas (Porto), mas, antes do primeiro ano terminar, já o respectivo pároco, incomodado com a sua maneira popular e evangelicamente desestabilizadora de exercer o ministério, estava a pedir ao Administrador Apostólico da Diocese a sua remoção.
    Em Outubro 1963: iniciou-se como professor de Religião e Moral primeiro no Liceu Alexandre Herculano (Porto) e dois anos depois no Liceu D. Manuel II, Assumiu, ainda, por essa altura funções de assistente diocesano da JEC (Juventude Escolar Católica).
    Em Agosto 1967: foi abruptamente interrompido nesta sua missão pastoral pelo Administrador Apostólico da Diocese, por suspeita de estar a dar cobertura a actividades consideradas subversivas dos estudantes (concretamente, por favorecer o movimento associativo, coisa proibida pelo regime político de então).
    Foi nomeado capelão militar, sem qualquer consulta prévia, foi obrigado a frequentar, de imediato, durante cinco semanas, um curso intensivo de formação militar, na Academia. Em Novembro 1967 desembarcou na Guiné-Bissau, como alferes capelão mas logo em Março do ano seguinte já regressava à sua Diocese depois de ter sido expulso de capelão militar, por ter ousado pregar, nas Missas, o direito dos povos colonizados à autonomia e independência.
    As nomeações e exonerações prosseguiram. Em Outubro de 1969 começou a paroquiar a freguesia de Macieira da Lixa (Felgueiras).
    Em Julho 1970: foi preso pela PIDE/DGS, tendo saído de Caxias em Março do ano seguinte, depois de ter sido julgado e absolvido pelo Tribunal Plenário do Porto. Em Março 1973 voltou a ser preso pela PIDE/DGS, tendo saído em liberdade quase 1 ano depois, no termo do 2º julgamento no mesmo Tribunal. Esta nova detenção custou-lhe a paróquia de Macieira da Lixa.
    No dia 25 de Abril 1974, em casa dos seus pais, concede a sua primeira entrevista ao Jornal de Notícias.
    Em Janeiro 1975 passou a ser jornalista profissional na delegação do Porto, do saudoso vespertino "República".
    Em Outubro 1975: ficou sem qualquer ofício pastoral na Igreja do Porto, em consequência de ter sido aceite pelo Bispo da diocese o pedido de demissão dos três párocos (Sé, S. Nicolau e Miragaia) que coordenavam a Equipa Pastoral da Zona Ribeirinha do Porto que o Padre Mário integrava desde Maio do ano anterior.
    Actualmente, é director do Jornal FRATERNIZAR, desde a sua fundação, em Janeiro de 1988. Reside actualmente em Macieira da Lixa e subsiste da sua parca reforma de jornalista.

    ResponderExcluir

Obrigada por comentar as minhas ideias.Volte sempre!