De vez em quando revolvo o espólio de Santiago Pinto, porque tendo o meu recordado amigo três filhos , entendeu a Zé, dedicada companheira do Santiago, que eu seria a pessoa" certa"para guardar
muitos dos seus escritos e dos mais variados que se possa imaginar. A doença e a cegueira que surgiu a Santiago Pinto, não permitiu que a história sobre Alcobaça e o seu Concelho, tivesse o resultado final da sua publicação,depois de garantidos os apoios necessários para o projecto.O meu saudoso companheiro por Terras de Montemor e Figueira da Foz,tinha um feitio endiabrado, mas eu sabia da sua estima por mim, quanto admirava o meu amadorismo e vontade de aprender com ele. Um dia na Cova Gala, depois de termos almoçado na Capelinha e porque os nossos encontros eram uma festa de amizade , eu disse á sua companheira Zé, com o Santiago, a rir-se num convivio saudável. Zé...Disse-lhe. Um dia destes metemos o Santiago no Lar em Montemor e fugimos para o Brasil! Que fui eu dizer ao Santiago. Dias depois recebo um telefonema de Valado de Frades, a informar-me que a nossa amizade tinha terminado, porque aquela brincadeira não se fazia a um amigo. Nunca deixei de lhe escrever e visitei-o já no fim da sua vida em Alcobaça,acompanhando-o á ultima morada . Santiago era assim e eu sabia que ele era meu amigo, Hoje recordo com saudade e aqui fica a minha gratidão.
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