segunda-feira, 10 de novembro de 2014

O Mundo está cheio de muros, mas aquele não tinha justificação.

Quando se caminha serenamente com a longa vida ás costas (a cada um o seu estado de espirito )os domingos cada vez tem mais encanto pelas sua tranquilidade,apreciando-se a chuva que bate nas vidraças, fortemente trazida por fortes ventanias, ou então o sol que me visitou, ameno e enganador, fingindo aconchegar-me e desaparecendo logo a seguir.
Mas este domingo, não sendo já novidade para ninguém, levou-me de olhos abertos ao Canal História, quieto e mudo, ao ver de novo o sofrimento e as alegrias de milhares de pessoas. com a queda do muro de Berlim, cujas histórias pela luta da liberdade, voltaram a emocionar-me e a interrogar-me se alguém de bom senso percebe o terror de se dividir famílias inteiras, matando-se os que pretendiam fugir das prisões comunistas, entre outras aberrações, que foram e são a meu ver, inaceitáveis no respeito que se deve á condição humana.
Eu sei que o mundo está cheio de muros e de bestas cardadas, mas aquele muro não tinha justificação, numa guerra fria entre duas potencias opostas nos seus projectos de sociedade, qual deles, o mais famigerado nos seus limites de imposição, o capitalismo e o comunismo, quando assume o radicalismo, que mais tarde ou mais cedo, acaba por morrer a dois metros da praia, como aconteceu com a construção de um muro que foi sofrimento e morte, verdadeiro crime na liberdade a que todo o ser humano deve ter na  sua plenitude.

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