Calou-se a voz da liberdade no dia 23 de Fevereiro de 1987, também do poeta e do músico, o que disse um dia que um amigo era maior que um pensamento. Não venho fazer citações da reportagem de hoje na Revista do C.M., basta-me ouvir com profunda humildade o som das suas belas canções que as cantava para os intelectuais, operários e pastores, numa transmissão de afectos que me tornava livre e solidário em redor das pessoas da minha convivência, porque para Zeca Afonso, a partilha da vida era um bem precioso.Há imensos anos, tantos que só existe a memória, vi-o num Restaurante da Bairrada. Estava com a familia a almoçar e reparo na sua entrada no Restaurante. Disse-lhe bom dia ou boa tarde, e o Zeca Afonso, ali ficou por momentos a conversar com pessoas que nunca tinha visto e que nunca mais viu, assim como eu e a minha familia.Consta que foi convidado pelo Partido Comunista e que recusou,( não sei se é verdade)mas a meu ver
Zeca Afonso não podia dar a sua musica e o seu génio a partidos, já que Zeca Afonso ,será sempre uma lenda e património nacional, porque ainda canta o amor e a liberdade e quem não gosta da sua poesia e da sua música, não gosta de si e muito menos dos outros.
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