Salazar e as cunhas aos nazistas.

Não se trata de não ter respeito por aqueles que partiram, pois basta o silêncio da sua morte, que me leva a meditar no mistério de existência, para ter  equilíbrio sobre a morte dos outros. Este raciocínio vale para dizer que não tenho ódio a Salazar, sendo certo que um criminoso ou um santo, não deixam de o ser, só pelo facto de não fazerem parte dos vivos. Salazar não foi um um cidadão da rua, como fui e sou, foi um homem de estado que marcou um povo e uma época , benzido pela água santificada de Cerejeira, por obra do diabo, que se calaram com o Tarrafal, Peniche e Caxias, onde se torturaram seres humanos; tenho duvidas que o Cristo deles  fosse aquele que eu conheço e admiro pela sua exemplar mensagem, mas a história está aí para quem a desejar ler e fazer a sua opinião e cada um deve ter a sua.
Porém, não adianta odiar o Salazarismo, e não é seguramente o meu caso, mas importa não silenciar o horror das perseguições, apenas e só por sentimentos e ideias diferentes, e eu não vou em cantigas do tá-se bem com o passado de onde venho, quando o presente libertou o povo das prisões ideológicas, mas afinal tramou-o de outra maneira com uma austeridade , que não apanha sequer pela rama os seus responsáveis por esta comedoria!
Mas voltando ao princípio do meu protesto e porque ainda tive tempo de uma olhada pelos jornais, apesar dos cabelos no fim de semana, dei com uma notícia que diz a simpatia dos nazistas por Salazar, pois os criminosos que o mundo civilizado não esquece,curvaram-se a um seu pedido, quando  Salazar foi em defesa de Maria Adelaide de Bragança, neta do rei D. Miguel, que presa pelos nazis , foi salva do fuzilamento por Salazar, que se indignou por terem prendido uma infanta portuguesa. Afinal ninguém é o que parece; mas a mim não me enganas tu, porque a história dos povos, é como o algodão, não engana;  Salazar com este bonito gesto para com a bondosa Senhora, só demonstrou que estava de unha e carne com a família nazista que lhe pertencia por sangue e fogo.