quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Fátima,Futebol e Fado, a proposito de um comentário.

O seu comentário tem a sua oportunidade de ontem e de hoje, mas tenho que dizer-lhe,( estamos a fazer opiniões,) que uma sociedade se realiza em diversas sensibilidades e opções, para que possa crescer e desenvolver-se em liberdade e interesses participativos, quer nas modalidades desportivas,religiões, politica, desde que essas movimentações não tenham fins inconfessáveis nos diversos agentes do Estado, dominando-as com a sua doutrina. E é aqui que está a sua questão base do seu comentário, ou não? O seu comentário tem oportunidade,  tem sim senhor; mas como posso eu criticar os que vão sacrificados e com sofrimento a Fátima? Ou vou impor-me em consciência e gritar por aí num pensamento único de que  eu sou o dono de todos os sentimentos de existência? Já pensou no sofrimento dos idosos, alguns idosos, que são empurrados para os lares, retirando-os do seu habitat ? Agora são retirados pelos filhos para usufruir das suas reformas ! Sabe: vivemos um caos e eu percebo a sua preocupação em verificar a triste sina do nosso povo, devia ser personalizado na entreajuda e bem comum, mas é o mesmo povo que deve ocupar-se do que pretende para si e para o colectivo do país sendo para isso civicamente interventivo e não fazendo só de Fátima, Futebol e Fado, a única e derradeira e constante preocupação, deixando para os outros e seu pensar e agir. Devo dizer-lhe que a carapuça não me serve; com o respeito por si e por mim, aceite a minha franqueza ao confidenciar-lhe que gosto imenso de futebol e de fado, quanto a Fátima , respeito os que acreditam no mistério por mim duvidoso, mas faço parte dos que se preocupam com os problemas sociais, a fraternidade e o humanismo das grandes causas.em que o meu semelhante está sempre primeiro.
Numa sociedade comunista cria-se um perfil de identidade único, o grande chefe é quem manda os seguidores  marchar, mas em democracia as necessidades culturais e espirituais do homem são essencialmente suas e não devem ser violentadas por sistemas ou intereses de estado, já que deve libertar-se e assumir a sua racionalidade, foi por essa fundamental razão do 25 de Abriil despudoradamente ultrajado por gentes sem escrúpulos.
Eu percebo a sua visão cultural do povo e dos mil e um interesses de Fátima e do Futebol, mas era nestes patamares emocionais que os chefões da Igreja e do futebol, deviam ser esclarecidos e fazer o discurso que existe mais vida para além daquelas opções, para não minorar o verdadeiro povo real que deve ser ajudado e não estupidificado, como revela o seu comentário, mas pobre sou eu que tento o impossivel de mim para os outros sem o conseguir.

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