Beja. Agora chovem pedidos para adotar o animal Zico, nesta altura resgatado para o canil da cidade alentejana.Arrepiam-me estas facilidades, como se trata esta imprevista animalidade que justifica um amplo debate sobre a perigosidade destes animais a conviver com crianças e famílias!
O cão, cruzado de Pitbull, terá no seu instinto a incontornável agressividade, mas enquanto a ciência veterinária não garantir que um tratamento adequado numa clínica da especialidade o classifica socializado com os humanos, não sei como é que esta multidão de subscritores pode dormir em paz, sabendo que tem em casa filhos. Existem já 30 mil assinaturas para não se abater o Zico, o Pitbull que matou uma criança.
Sou contra a pena de morte nos animais que devemos respeitar, devem ser incriminados os que os maltratam, mas este caso agora a ser debatido pelos cidadãos comuns, técnicos e autoridades, leva-me a dizer que os animais devem ter o seu espaço natural e respeitado. Mas este Pitbull, se fosse eu a fazer a lei, só lhe tirava o açaime para comer e beber água! As crianças são um bem precioso da natureza e das nossas vidas, não podem sujeitar-se a esta insegurança, se recordarmos o inocente Dinis, 18 meses, uma morte inocente que justifica discussão pública, porque amanhã , quem sabe, pode ser a tua ou a minha criança a sofrer este trágico fim.
Por exemplo, na Holanda, cão que morde uma vez um humano, sabemos que outra vez já não acontece, mas em Portugal, vivemos à medida dos que assinam petições a favor destes animais perigosos, dando a ideia ,para mim inaceitável,que o Zico foi um herói. E o amor que temos pelas nossas crianças, é um sentimento de menos importancia?
Não posso discordar mais do texto. Dele só retiro a constataçaõ do amor do seu autor pelas crianças. Mas,por isso mesmo, devia ter sido a criança a prioridade desta família e não negligenciar o cuidado para depois ser outro animal a ter de ser culpabilizado. É simples ter-se cães e dizer-se com alarde que se t~em este e aquele, cruzado disto e daquilo, difícil é tomar conta de tudo e ser-se um dono à altura do cão e um familiar à altura da criança. Sei do que falo, tenho experiência e a culpa aqui, até por definição - se se acreditar na irracionalidade a cem por cento dos animais(e eu não sou desse grupo) - só pode ser do humano,que, segundo parece ,está ansioso por que o cão seja abatido e já se havia querido ver livre dele anteriormente.Paz ao anjo que repousa no céu e que tenhamos todos a lucidez de perceber que uma criança é uma criança e não deve ser deixada sozinha pela casa às escuras.Um cão é um cão - as suas ações são apenas e só o reflexo dos donos que tem,salvaguardando que cada animal tem a sua personalidade e cabe ao dono assegurar a segurança do animal e a dos que com ele convivem. Já agora, assinei com convicção a petição:a simplicidade com que se descaram responsabilidades sempre me afligiu,é que neste caso, como na maioria, não morre o bicho e "se acaba a peçonha",pois a peçonha é da pessoa em si.
ResponderExcluirPaulo Caetano
Para leres quando tiveres tempo. A lei na Irlanda e a forma como a legislação não serve a defesa dos direitos dos animais nem a protecção da segurança dos humanos, a partir da análise do caso Lennox
ResponderExcluirEu entendo que ser dono dum cão envolve uma série de responsabilidades,e tempo gasto a educá-lo, e ainda também muitos momentos para manifestar carinho ao animal, que é um ser vivo e não uma pedra. Cuidados redobrados com adultos e crianças em especial,sempre.
ResponderExcluirTornou-se moda possuir um cão, e algumas pessoas pensam que é só alimentá-lo, dar banho e pronto; e por vezes agredi-lo para mostrar que é o dono. Essa atitude dá origem à retribuição do cão em qualquer altura.Não sei as circunstâncias em que se deu este acidente,e secalhar nem ninguém sabe; diz-se que estava tudo ás escuras, mas então que local é este para uma criança e um cão estarem? Eu lamento todo este drama, uma vida em flor perdida e um cão que é um ser vivo,sem mais nem menos liquidado. Na véspera era adorado (seria mesmo?) e no dia seguinte réu de morte. O que se passou para que o cão atacásse? O cão não fála...... e é pitbul, se fosse rafeiro talvez só levásse um pontapé.
Mais um texto para leres sobre o Zico. Tem excertos das notícias de jornais e textos com links para alguns comentadores.
ResponderExcluirNão sei como podes ter esta opinião. O Davis foi para casa da mana quando o Gabriel tinha 3 anos. Quando o Gabriel tinha 4 anos, o Davis já era uma grande cão, como podes ver na fotografia. O Pitbull pode ser mais forte mas um ataque do Davis seria igualmente perigoso e até fatal. A diferença: o Davis é shar pei, raça que não se considera perigosa, logo ninguém pensa que ele é perigoso à partida, não tem essa etiqueta. Mas é perigoso, como qualquer cão pode ser junto de crianças. Por isso havia vigilância apertada do cão em casa, com o Gabriel, com visitas, etc. Ele de noite ficava fechado na sala e ainda havia uma grade para impedir que o Gabriel fosse à sala de noite e surpreendesse o cão.Agora pensa neste gajo lá do bairro Texas, com o cão à solta pela casa como se fosse um rato branco ou um brinquedo. O TIPO É UM DOIDO E DEVIA SER JULGADO. Negligência do pior que há em relação a crianças e além disso, total desconhecimento do comportamento animal. Esse é que devia ser morto, não o cão, e, como sabes, digo isto apenas por dizer pois sou contra a pena de morte. Mas se sou até contra a pena morte de assassinos, por princípio, mais serei contra o abate de animais INOCENTES que são apenas animais e como animais devem ser considerados, querendo eu com isto dizer, serem vigiados, educados, compreendidos naquilo que são por quem os leva para casa. Um animal é um ser irracional, mas o homem não, com excepção para este dono, e outros como ele, que causam danos a mortes que podiam ser evitados se eles tivessem um cérebro e não pus nesse lugar. O texto deixa muito a desejar e acho que devias pensar mais sobre o assunto antes de escrever.
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